Teorias e Técnicas: em qual me apoiar?

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Passamos anos na faculdade de psicologia, adquirindo diversos conhecimentos, conteúdos e diferentes teorias e técnicas de atuação, mas é no campo de trabalho que nos deparamos com a dificuldade de escolha e nos questionamos qual delas seria a mais adequada para utilizar.

As teorias e práticas, apesar de parecem similares, acabam se modificando conforme o período histórico. É claro que psicanálise será sempre psicanálise, os conceitos de consciente e inconsciente serão sempre os mesmos, mas a maneira de analisar estes conceitos é que acaba se modificando.

A psicologia é uma das disciplinas acadêmicas mais antigas, mas ao mesmo tempo uma das que mais se renova, pois o indivíduo de hoje não é o mesmo que Sigmund Freud analisava em meados de 1890. As novas abordagens tornaram-se necessárias devido às mudanças dos contextos e cultura em que o Homem é inserido.

Hoje, a demanda teve um crescimento considerável na necessidade da utilização de técnicas psicoterápicas baseadas em diferentes teorias e em ambientes nada convencionais, destoantes das tradicionais clínicas. Isso, muitas vezes faz com que os profissionais acabem se perdendo em seus atendimentos, principalmente em instituições como hospitais, ong’s e escolas, pois não encontram teoria e técnica apropriada para a demanda do local.

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Talvez seja por isso que a critica de Fiorini em Teoria e técnica de psicoterapias (1984), diz que no campo das psicoterapias existem muitos problemas, pois o terapeuta na sua busca de dar por resolvido uma questão, não busca apoio em nenhuma teoria, mas faz uma “salada de teorias e técnicas” que possam resolver sua questão, e assim, sem perceber, acaba se perdendo no que acredita e se iludindo que tudo está dando certo.

Optar por um tipo de teoria para a prática diária do psicólogo cria a necessidade de constante estudo e pesquisa para nunca permitir que seu trabalho deixe de ser eficiente e traga resultados, mas ainda assim, a possibilidade de mudança também se faz presente.

Esse tipo de mudança não está previsto quando estamos fazendo o curso, tudo parece muito exato: você deve escolher entre psicanálise, analítica ou comportamental, pois as faculdades não abrem muito o “leque de opções”. Porém, quando a prática se inicia e as incertezas aparecem, nem sempre temos as respostas para tudo.

Ter a certeza de que nossa escolha teórica de hoje é a que nos apoiará para sempre em nossa rotina de trabalho é algo que saberemos ao longo do tempo, pois podemos descobrir um dia, talvez depois de muito tempo de formação, que aquela pode não ter sido a escolha mais adequada e que o comportamento humano pode ser analisado de forma diferente.

Percebemos ao longo do curso de Psicologia que as diversas teorias, surgiram através de questionamentos e assim foram se modificando, possibilitando novas percepções e desta forma, temos uma ciência que não está “finalizada” e nunca estará; as abordagens psicológicas ainda devem ser transformadas durante os anos.

E, por termos escolhido como vocação uma ciência experimental, não podemos também nos fechar ao que até aqui foi aprendido, ao contrário, devemos sempre continuar a pesquisar e aprender sobre novas técnicas e teorias da Psicologia.

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