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“Esquecer o passado é estar condenado a repeti-lo”. A famosa citação de Georges Santayana, um filósofo americano, é constantemente lembrada quando evocamos as memórias do Holocausto de judeus na Segunda Guerra Mundial e das perversidades cometidas pelos nazistas contra um povo que não tinha pátria e era odiado por muitos.
Além de matarem e sistematicamente trabalharem para a “Solução Final” que nada mais era do que o extermínio completo dos judeus, os nazistas adoravam tripudiar diante o sofrimento de mães e pais separados de seus filhos nos campos de extermínio e de trabalhos forçados e, em muitos casos, obrigar parentes a trabalharem no descarte dos corpos vitimados de seus entes queridos.
Objetos de adorno feitos com pele, cabelos e com o ouro extraído diretamente das obturações dos prisioneiros judeus; eram exibidos orgulhosamente diante dos olhos meio mortos dos que ainda teimavam em manterem-se vivos. Havia uma “enfermeira” que adorava estrangular as meninas judias com suas próprias tranças e colecionar os produtos finais produzidos com os despojos dos corpos mortos.
Fatos como estes dão o tom cruel e impiedoso que pode ser pintado pelo ser humano quando a humanidade e as consciências são abafadas pela brutalidade e pela desculpa de “cumprir regras”.
Ao fim do massacre, alguns alemães haviam abandonado qualquer traço de humanidade e tratavam os judeus apenas como um gado de abate ou como seres pestilentos que propagavam sua imundície pelo planeta e mereciam o extermínio.
Por que relembrar toda essa barbárie e esse horror dantesco? Muito simples. Para não permitir que esses fatos tornem a acontecer e a serem tolerados pela humanidade.
Para um povo que sofreu algo tão dramático e tão horrível como todos esses fatos; esperava-se que os judeus vissem com outros olhos aqueles que estivessem em posição inferior a eles.
É claro que todo o histórico de lutas, conflitos e ataques que o povo judeu sofre desde a criação do Estado de Israel poderia contribuir para endurecer o coração do mais equilibrado ser humano. Contudo, tendo passado por algo tão aterrador e sentido na carne o que é estar diante de uma máquina militar poderosa, impiedosa e sedenta de sangue sem que nenhuma mão se levante para defendê-lo; poderia criar as condições para que eventuais ações defensivas fossem sempre pautadas pelas regras de guerra e pelo respeito aos vencidos.
O último conflito entre Israel e os Palestinos deixou cicatrizes marcantes e permanentes na imagem de povo injustiçado pela história que os israelenses sempre tiveram. A simpatia mundial por sua causa e por sua pátria, pouco a pouco, se transformou em revolta e na constatação de que os israelenses resolveram aplicar a mesma “Solução Final” aos Palestinos.
Agora, uma mova notícia estarrece o mundo ao mostrar que soldados israelenses usam camisas mostrando mulheres palestinas grávidas na mira de um “sniper” (atirador de elite) com os “engraçados dizeres” – Um tiro, dois mortos.
Outras camisas mostram cenas com crianças mortas, mulheres abatidas sobre os túmulos de seus filhos e; por aí vai… Sendo um enorme sucesso no exército israelense. Pelo visto, os israelenses aprenderam muito bem com seu passado e começam a usar as mesmas técnicas de humilhação que os nazistas usaram.
Pois é; o mundo dá mesmo muitas voltas.
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JUDEUS, NAZISTAS E AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ.
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