Escolher nunca é fácil e com a escolha profissional isso não é diferente, principalmente porque queremos escolher definitivamente o nosso futuro e essa precipitação pode gerar incerteza e desconforto. Sendo que esse desconforto também acontece se essa escolha é adiada, pois afinal, não escolher também é uma escolha.
Nos grupos de orientação profissional todos estão sedentos por respostas e depositam todas as suas esperanças nos testes preenchidos com tanto empenho e cuidado. Lembro que em uma palestra de sensibilização fiz questão de achar uma figura com uma bola de cristal para levar o orientando a refletir sobre a necessidade de transferir a responsabilidade da escolha para o orientador.
Vamos definir o trabalho ao longo da história para contextualizar o quanto que trabalhar pode estar rodeado de fantasias e más interpretações.
Apesar de o trabalho proporcionar a sobrevivência, a alimentação e o desenvolvimento da criatividade, em lugares como a Grécia antiga, por exemplo, durante muito tempo o trabalho estava associado à idéia de castigo.
Nossa cultura ainda vincula a escolha da profissão a essa idéia, de encarar algo que me condena e me aprisiona.
Karl Marx no século XIX discutia essas relações de trabalho:
“O trabalho na sociedade capitalista é alienado, pois ele se torna um simples meio de garantir a existência”.
Felizmente outras teorias surgem no século XX como a do ócio criativo de Domenico de Masi onde o trabalho confunde-se com lazer e transformar-se em arte, criatividade e liberdade:
“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre seu trabalho e o seu tempo livre… deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo.”
Para que isso aconteça, a escolha deve estar baseada em minha identidade como discutido por Antonio da Costa Ciampa:
“… a identidade do outro reflete na minha e a minha na dele.”
A identidade tem sido apresentada como um conceito dinâmico, adotado freqüentemente para compreender a inserção do sujeito no mundo e sua relação com o outro, por isso a escolha não é definitiva, mas está movimentando-se sempre.
Quando se fala em carreira estamos falando dos caminhos percorridos e os trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa, não importando o cargo nem o trabalho, mas os projetos dos quais participou e como contribuiu.
O profissional contemporâneo acompanha as mudanças das exigências do mercado, além de novas competências, habilidades e talentos para se manter empregado. Todas estas situações levam o sujeito a ter que enfrentar cotidianamente o novo e reescrever sua trajetória de vida e sua identidade.
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De Emprega Sampa - 28 May 2015 06:03:04 GMT
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