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Uma família é mantida em cárcere privado e uma menor (12 anos) é estuprada por um grupo de bandidos cuja liderança pertencia a um menor de 16 anos; criminoso conhecido e cruel na região onde o fato aconteceu.
A polícia, avisada pela mãe que conseguiu escapar do cativeiro, prende todo mundo e encaminha as “crianças” criminosas para a delegacia. Chegando lá; pelo fato de serem menores e não haver dependências na delegacia condizentes com o E.C.A. (Estatuto da Criança e do Adolescente) para “abrigá-las” com segurança e cuidado; o bando é posto em liberdade automaticamente pelo promotor da infância local.
Enfurecidos, retornam a casa onde haviam violentado a criança de 12 anos e destroem tudo o que encontram como vingança por terem sido presos. As vítimas: uma mãe, um bebê e a vítima de estupro de 12 anos; têm de fugir aterrorizadas para não morrerem.
No Rio, alunos de uma Escola Estadual que fazem o supletivo do segundo grau para melhorarem sua condição de empregabilidade; chegam para as aulas pós-carnaval e são surpreendidos por funcionários do Estado que estão desmontando a Escola. Despejados e encaminhados para outro imóvel, onde ocuparão todos uma pequena sala; encaram o amontoado, exposto ao relento, de carteiras e cadeiras escolares onde estudavam. Jogados no pátio da escola para onde foram “desovados”, os arquivos da escola com seus documentos ficam a mercê dos elementos. O motivo? O terreno que abrigava a sua escola será dado pelo Estado para uma empresa de ônibus em permuta a um terreno que será desapropriado para as obras do PAC. Isso; é claro, sem nenhum planejamento; sem qualquer aviso prévio e muito menos nenhum respeito com os estudantes que terão suas aulas interrompidas até que sejam realocados.
Ainda no Rio, as UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), criadas pela administração de Sérgio Cabral como forma de desobstruir os hospitais abarrotados. Usadas como ponto decisivo na campanha eleitoral para a prefeitura carioca (onde foram “vendidas” como a “salvação da lavoura” em matéria de saúde pública) estão sem médicos e começam a mostrar a cruel realidade de políticos que se preocupam apenas em governar para a mídia.
Todas essas situações descritas acima são demonstrações claras dos males que o populismo e leis inadequadas provocam apenas dor e sofrimento nos cidadãos de uma nação. A aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, recheado de determinações que seriam maravilhosas na Suíça; mas que, em nosso país, serviram apenas para fomentar a criminalidade juvenil e criaram verdadeiras bestas-feras inimputáveis que saciam seus impulsos bestiais sobre uma população totalmente indefesa e entregue a sua própria sorte.
O desprezo e o abandono a que a educação é relegada, em quase todos os recantos de nossa nação, também serve para mostrar como nossos políticos atuam de forma estratégica e metódica na formação de uma massa alienada e ausente. Incapaz intelectualmente de entender e interpretar o que se passa a sua volta; essas pessoas servem aos intuitos da canalhada política que vende sonhos e entrega apenas pesadelo e destruição.
Discursos vazios e ações claramente criminosas são a tônica, na prática política corriqueira. Onde uma nação letárgica e acomodada assiste a tudo impassível e submissa. Afogada na alienação máxima e incapaz de perceber que seus problemas estão diretamente ligados às ações das figuras que ela mesma ajudou a eleger como salvadores e messias encarnados.
Entender que o desinteresse e a tão famosa “mansidão” de nosso povo servem apenas aos interesses dos que dele querem se aproveitar. Levantar-se e exigir mudanças é o dever de cada um e a única forma de vermos nossa nação crescer livre dessas desgraças e desse verdadeiro Terrorismo de Estado. Onde políticos praticam um verdadeiro genocídio contra nosso povo e depois vão rebolar nos salões de funk e nas passarelas carnavalescas.
Pense nisso.
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RIO, BRASIL, UPAS, EDUCAÇÃO E A PRAGA DO POPULISMO.
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