Após ganhar notoriedade como destaque no Globo Repórter da TV Globo, em reportagem sobre seu trabalho em Campos do Jordão, o médico Alberto Peribanez foi contratado pela Prefeitura de Osasco para ministrar consultas e oficinas de Alimentação Viva, no Parque Chico Mendes.
Referencia em Alimentação Viva, no Brasil e em diversos países do mundo, ele está iniciando um trabalho na cidade para garantir mais saúde à população.
OFICINAS “Alimentação e Saúde”
Embora Gonzales explique toda teoria envolvendo alimentos vivos, é com a mão na massa que os alunos trabalharão, fazendo receitas que constam no livro Lugar de Médico é na Cozinha, publicado pela Editora Alaúde.
Eles verão que a chave para a cura e para a saúde pode estar bem à mão, nos alimentos da horta e do pomar. Os temas das oficinas são: desgrudando do açúcar, o maravilhoso pão dos essênios, fazendo suco verde em qualquer lugar e germinando nova vida.
As oficinas de Alimentação Viva acontecerão no Parque Chico Mendes. As aulas são gratuitas e estão programadas para as terças e quintas-feiras, de manhã e a tarde, até o mês de setembro.
Cada oficina terá duração de 1 mês, com 5 aulas, e a realização da “prova” de alimentação viva será a última.
O MÉDICO VERDUREIRO
“Eu sou um médico verdureiro”, brinca o cirurgião e cientista, que tem no currículo mestrado e doutorado pelo Institut fuer Chirurgisches Forschung Ludwig Maximilian, de Munique, Alemanha, e mais de cem artigos científicos publicados.
E, foi justamente as pesquisas científicas que levaram Gonzalez a exercer hoje o que ele chama de uma “medicina integrativa”, “não cartesiana”: “Nós não precisamos usar tanto a farmácia como as pessoas usam”, afirma. Para demonstrar como viver bem, o “médico do suco verde” dá palestras em português, inglês e alemão pelo mundo afora.
Em síntese, Gonzalez avisa que sua medicina é alopática sim, mas antes de tudo, probiótica, ou seja, a favor da vida, e nutracêutica: “E não opero mas com bisturi, opero com uma maçã”, conta.
Os estudos do médico têm chamado a atenção da mídia, da comunidade científica, dos profissionais da área da saúde e de milhares de pessoas em busca da cura e da longevidade, aprendendo sobre alimentação viva, empregada já por povos sadios da Antiguidade como os essênios, e que propõe a transformação de hábitos nocivos arraigados em atitudes conscientes de saúde.
A alimentação viva (e crua) regula o colesterol e o açúcar, ajudar a manter a saúde em todo o corpo prevenindo e auxiliando na cura de doenças como o câncer, doenças cardíacas, intestino, fortalecendo o sistema vascular, o coração, o sistema digestivo, a imunidade, o organismo como um todo.
“A minha medicina não é comer alimentos, eu não sou nutrólogo, eu não sou nutricionista, eu não sou dietólogo, eu não passo dieta. Estou trabalhando com mudança de cultura, mudança de aproveitamento material do que o planeta dispõe para a gente”, afirma. Gonzales, a revolução está em buscar a harmonia com a natureza e com o planeta em que habitamos.
E onde está a ciência da alimentação viva? Nas sementes que “acordam” quando germinadas. É delas que vem a mais viva porção da história toda, Já as carnes, estão fora do menu. Em seu lugar, entra o pão essênio ao sol e desidratado, a graminha do trigo e muitas folhas verdes, tudo orgânico. Na mesa de Alberto Gonzalez também não entra açúcar, só o naturalmente presente nas frutas. Parece um mundo sem delícias? Em “Lugar de Médico é na Cozinha” o médico e chef dá sugestão de quase cem receitas da entrada ao prato principal e sobremesa.
E para quem acha tudo muito “esotérico”, ele rebate: “Isso não é exotismo de terapeuta estilo pós-hippie” e completa, “a prática médica que eu faço é a reorganização homeostática, fisiológica, do terreno biológico de uma pessoa através da reorganização do sistema do tecido fluído, que é o sangue. Para fazer o sangue se livrar dos fungos, que são fungos oportunistas que vivem em um sangue cheio de açúcar, por exemplo”, afirma.
Secretaria de Meio Ambiente