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A humanidade tem vários ícones que demonstram aspectos marcantes do ser humano ao longo de guerras; catástrofes naturais; descobrimentos em todas as áreas da inventividade humana; política e tudo o mais. Há ícones do bem como Gandhi, John Lennon, Martin Luther King e outros; há ícones que representam a força de uma nação nas crises como Churchill, Roosevelt, Dalai Lama e outros vultos históricos da política.
Mas há também os ícones do mal. Aquelas personalidades que trazem incorporadas em suas imagens tudo de ruim e perverso que a humanidade pode ter. E Sérgio Naya era um desses ícones do mal.
Símbolo máximo da impunidade e da inequívoca preferência da justiça brasileira pelos ricos e poderosos, Sérgio Naya matou inúmeras pessoas e arruinou outras centenas apenas com sua perversa negligência e sua ganância pelo dinheiro fácil. Mesmo tendo sido diretamente responsável pela morte de outros seres humanos, no desabamento do Edifício Palace II construído por ele com materiais de terceira linha e com areia de praia; Sérgio Naya foi absolvido dos processos criminais a que respondia, graças a nossa justiça de faz de conta e de um inegável processo em que “uma mão lava a outra” sempre atuante os tribunais desse país.
Além de símbolo da impunidade; Sérgio Naya era também o símbolo de nossa perversa classe política que se sente acima de tudo e de todos. Ao mostrar sua verdadeira face canalha ao alegar falência aqui no Brasil e ir viver como rei nos EUA; ainda por cima foi filmado desdenhando da estupidez de nossos tribunais e da imbecilidade de suas vítimas.
Por mais irônico que possa parecer, esse corrupto assassino, teve a morte que todos dizem ser reservada aos bons e justos: Morreu dormindo tranquilamente de infarto (ao que tudo indica). Por mais absurdo que possa ser; morreu justamente quando negociava a construção de um shopping center na cidade de Ilhéus (para a justiça estava “falido”).
Como brasileiro; resta-me apenas comemorar a morte dessa nefasta figura e continuar rezando para que um exército de ceifadores leve de nosso país essas figuras malditas e aproveitadoras o mais rápido possível.
Quanto a Sérgio Naya; sinto apenas que tenha morrido tão tarde e em tão aparente paz. O que, é claro, ele mesmo não reservou para as famílias que lesou e enlutou em sua miserável existência corrupta.
Mas há um alento: saber que durante quatro ou cinco dias, toda a nação comemorará sua miserável morte.
Que Lúcifer o receba com os braços abertos e o pênis ereto!
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BRASIL, ÍCONES, IMPUNIDADE E A MORTE DE SÉRGIO NAYA.
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