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Antes de iniciar o artigo que faz parte dessa blogagem coletiva; um esclarecimento e um pedido de desculpas deve ser feito a Vanessa do blog FIO DE ARIADNE e promotora da blogagem:
O artigo deveria ter sido publicado dia 17/02/2009 e ele estava pronto para isso. Infelizmente, por problemas técnicos tive a necessidade de formatar o computador e até reorganizar tudo acabei perdendo a data para a publicação.
Mas, mesmo assim, faço questão de publicar o texto agora e enviar um pedido de desculpas para a Vanessa publicamente.
Um abraço a todos.
A. Maximus
O livro que escolhi para ser parte dessa blogagem coletiva é: O BATALHÃO MALDITO de Sven Hassel; publicado no Brasil pela Record.
Por que escolher este como o livro da minha vida? Muito simples. Se você já teve a oportunidade de ver um filme de guerra ou de ler um livro sobre aqueles anos macabros da Segunda Guerra Mundial, você teve um contato com o horror e com toda a possibilidade que o ser humano tem de se transformar num instrumento de loucura e morte.
5ª CIA DO 44º BATALHÃO NA FRENTE RUSSA
Este livro é especialmente emblemático porque seu autor foi um combatente do exército alemão. Notadamente do Batalhão 44 da Wehrmarcht (o exército alemão).
Mas, o que isso tem de especial? Quem conhece um pouco da história sabe que Hitler dominou grande parte da Europa durante sua tomada de poder naqueles anos. Esse batalhão era especial pelo simples fato de ser composto, em sua maioria, por combatentes recrutados desses países conquistados. Alguns eram mesmo obrigados a lutar sob pena de fuzilamento. Era um batalhão prisional. Nele havia franceses, dinamarqueses, holandeses, africanos e gente de toda parte (inclusive alemães). Muitos eram enviados diretamente das salas das cortes marciais que, ao invés de executá-los sumariamente, concediam “a graça especial” de combater no 44. Um detalhe? Era um batalhão que combatia quase sempre por trás das linhas inimigas em missões quase sempre suicidas na Frente Russa. A expectativa de vida de um soldado do 44 era de 15 dias (em média).
DE PÉ NA FOTO DE CIMA TINNY O GIGANTE
CARNICEIRO. NA FOTO DO TANQUE; A 5ª CIA
EM ARDENNES (1944)
O mais dramático da narrativa não são os combates encarniçados e as inúmeras vezes que um salva a vida do outro. O que mais chama a atenção em TODOS os livros de Sven Hassel é justamente o horror a guerra e ao morticínio sem sentido.
Uma lição de vida e uma mensagem clara alardeada por ele em cada linha usada para descrever os horrores que viu e que viveu:
SVEN HASSEL EM 2004
“O verdadeiro soldado despreza a guerra e ama a paz. Só ama a guerra àquele que nunca esteve sob o olhar frio da morte”.
Eu recomendo completamente.
Um abraço.
A. Maximus
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BLOGAGEM COLETIVA – O LIVRO DA MINHA VIDA.
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