Hungria prende e acusa de crimes de guerra homem suspeito de ter cooperado em 15 mil mortes de judeus

Brasília – A Procuradoria-Geral de Budapeste, na Hungria, prendeu sob a acusação de envolvimento em crimes de guerra o ex-militar Laszlo Csatary, 97 anos. Ele é suspeito de ser cúmplice nas mortes de mais de 15 mil judeus durante o regime nazista. Csatary vai ser mantido em prisão domiciliar. Exames preliminares indicam que ele dispõe de boas condições físicas e mentais.


De acordo com as autoridades da Hungria, Csatary era agente da polícia na cidade de Kosice, Eslováquia, quando os judeus húngaros começaram a ser deportados para os complexos de extermínio nazistas de Auschwitz, na fronteira entre a Polônia e a Alemanha.


Para o Centro Simon Wishental, organização judaica que investiga o nazismo, Csatary é definido como “o criminoso de guerra mais procurado da Hungria”. A divulgação sobre sua localização foi anunciada há dois dias.


De acordo com informações oficiais, as autoridades húngaras investigarão os documentos apresentados pelo Centro Wiesenthal – o maior museu da memória do holocausto do planeta. Segundo integrantes do centro, Csatary  é o suspeito mais procurado no mundo.


Inicialmente, Csatary fugiu para o Canadá, onde trabalhou sob identidade falsa como negociador de arte até ser descoberto, em 1995, e obrigado a fugir.



*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa  //  Edição: Lílian Beraldo


Agencia Brasil

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