O natal está chegando e sabemos que nessa época do ano quem tem seu velho fusca ou seu carro “caidinho” quer “dar um trato”, fazer tuning e dar um banho de loja. Mas são poucos os afortunados que podem fazer isso. A maioria terá sorte se conseguir o dinheiro da passagem para pegar aquele ônibus lotado e chegar ao seu destino fedendo e amassado.
Você pode se perguntar o que isso tem haver? E respondo para você que tem tudo. Ainda mais se você mora no Rio. Céu azul, sol, mar, mulheres e belezas naturais. E você ali… duro. O que fazer para melhorar de vida e dar “um trato” na sua conta bancária?
Faça um concurso e torne-se fiscal da fazenda estadual. Escândalo dos fiscais que desviaram UM BILHÃO de reais dos cofres públicos e que se tratava de um esquema envolvendo uma grande parte dos fiscais das altas posições já existia a, pelo menos, quinze anos. Coincidência ou não, muitos desses fiscais que desde o início da semana você vê desfilarem com uma toalha na cabeça no Jornal Nacional, são fruto de indicações e promoções de um trio que se apropriou de nosso amado estado com o único intuito de enriquecer e usá-lo para atingir seus ideais nefastos: A QUADRILHA MIRIM.
Essa quadrilha é composta por um garotinho gordinho, uma menina rosinha e um bobo silveirinha. Crianças levadas e sapecas que acham que o mundo lhes pertence; e dele devem abocanhar o que puderem. O interessante, é que um diz não conhecer o outro. Contudo o garotinho gordinho, quando era “o dono da bola”, mudou as regras do jogo para que o bobo silveirinha pudesse jogar; já que ele não era qualificado para tal. Depois disso, o garotinho gordinho disse que a bola era do bobo silveirinha “para o que desse e viesse”. E assim, os outros meninos só jogariam se o trio “levasse um qualquer”.
O resultado: O ICMS em muitos produtos como a energia elétrica, por exemplo, que eram de 15% passaram para 30% e muitos outros gêneros tiveram acréscimos em suas alíquotas em mais de 100%. Um detalhe: O Estado que era rico e arrecadava mais do que o suficiente para gerir a estrutura porca que possuía, foi a falência. Mas como foi possível; uma vez que passou-se a arrecadar várias vezes mais dinheiro e a gastar várias vezes menos? Simples, o dinheiro jamais chegava aos cofres do Estado.
A maior prova é a situação de agora. TODOS os envolvidos foram indicados pelos três amigos “que não se conheciam”; mas que viviam juntos e unidos desde os primórdios em sua cidadezinha do interior: Campos. Mas, o que leva o promotor atual e responsável pelo caso a não mencionar tal fato e tentar, a todo custo, omitir os nomes dos verdadeiros “cabeças” dessa organização criminosa. Mais simples ainda: Ele foi alçado a essa condição atual pelos mesmos indivíduos que investida; e a eles sente que deve lealdade.
Por que não se diz claramente que essa dupla de garotinhos levados se instalou aqui e tenta, a todo custo, retornar; é a verdadeira mola mestra por trás disso tudo. Sim apenas os dois. Pois o bobo silveirinha era apenas um instrumento; um “boneco de posto” qualquer. Apesar de condenados, os garotinhos levados, andam por aí pilotando seus “Hábeas Corpus” zero Km e brincando com seus recursos intermináveis na justiça; próprios de nossas leis feitas por criminosos para criminosos.
A grande verdade; é que terão um natal polpudo e regado a muito whisky e caviar, em suas mansões compradas e pagas com o dinheiro público que desviaram. Enquanto isso, milhares de pobres cidadãos morrerão em hospitais sucateados; atendidos por profissionais mal pagos. Além disso, milhares de crianças fingirão estudar; na vã esperança de vencerem na vida. Afinal, no Brasil, ladrão que rouba bilhão tem a eternidade de perdão.
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