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O período de piracema, em que os peixes se reproduzem, está oficialmente encerrado. A partir desta quarta-feira (29), a pesca amadora e profissional estão liberadas. Mas os adeptos das práticas devem ficar atentos, pois ainda existem limitações quanto ao material utilizado, o local e o tamanho dos animais que podem ser retirados da água.
Mesmo para a pesca amadora é preciso ter uma licença e o pescador pode capturar, no máximo, dez quilos. Nesse tipo de prática é proibida a utilização de tarrafas, redes e espinhéis. São permitidos apenas linha de mão, caniço simples ou molinete com isca natural ou artificial.
Já em relação aos lugares, há uma série de espaços que ainda funcionam como bolsões de reprodução das espécies durante todo o ano e devem ser respeitados.
O comandante da 2ª Companhia de Polícia Ambiental, com sede em Londrina, capitão Ricardo Eguedis, lembra que a fiscalização da pesca continua. “O nosso trabalho não para junto com a Operação Piracema, a fiscalização vai continuar até porque há limitações e lugares em que a pesca é proibida durante todo o ano. São informações que não são muito veiculadas, mas precisam ser conhecidas para que a população se conscientize”, comentou.
Nos 210 municípios em que a 2ª Companhia trabalha, a vistoria durante a piracema resultou na apreensão de 7.468 metros de rede, 29 tarrafas, 2.645 metros de espinhéis, 179,5 quilos de peixe, além de 33 armas de fogo e 25 armas branca. Nesse período, 34 pessoas foram presas e sete adolescentes foram apreendidos.
“Nós prendemos 41 pessoas, grande parte por caça ilegal e pesca predatória. Mutos eram pescadores que ousaram desrespeitar a legislação, tentaram burlar esse período e acabaram sendo localizados”, disse.
Segundo Eguedis, os telefonemas da comunidade foram importantes para a realização das prisões. “Os policiais notaram um aumento no número de denúncias. Várias apreensões e prisões aconteceram por denúncias. O nosso policial munido de informações privilegiadas conseguiu fazer uma localização rápida”, explicou.
As denúncias de crimes ambientais de qualquer natureza podem ser feitas pelo telefone 0800-643-0304.
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