Conspira??es Reais – Parte 2

Traição na Igreja: Trocando a Verdade por um “Evangelho Social”

“Rockefeller… forneceu suporte para aproximadamente 220
igrejas e organizações missionárias em sua própria denominação
[batista] bem como para cerca de 80 instituições de outras denominações,
para mais de 160 organizações e instituições de bem-estar social e de reforma
moral e para mais de 100 escolas e universidades.” [1] [tradução nossa].

“Alguns até acreditam que nós [os Rockefellers] somos parte de
uma cabala secreta que trabalha contra os melhores interesses dos Estados
Unidos, caracterizando minha família e eu como ‘internacionalistas’ e de
conspirar com outros em todo o mundo para implementar uma estrutura política e
econômica global mais integrada — um novo mundo. Se essa é a acusação, então
sou culpado, e tenho orgulho disso.” [2] [tradução nossa] Memoirs, de
David Rockefeller.

“Para que não sejamos mais meninos
inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos
homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” [Efésios
4:14-15].

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Infiltração e enganação têm sido ferramentas dos conspiradores em todas as eras, e a igreja sempre foi um alvo preferencial! Afinal, Deus nos adverte que “todo o mundo está no Maligno” [1 João 5:19]. Um dos mais eficientes esquemas do Maligno é redefinir a Palavra de Deus e desviar os cristãos das verdades imutáveis de Deus para os ideais mutáveis dos homens.

Por exemplo, Deus nos chama para servir os pobres e preenche
nossos corações com amor pelos necessitados. É por isso que verdadeiros
discípulos em todo o mundo têm voluntariamente dado suas vidas para compartilhar
a verdade e o amor de Deus em lugares inóspitos. Hoje, porém, a igreja centrada
no mundo ilustra um tipo diferente de serviço. Disposta a agradar aos homens em
vez de a Deus, ela treina seus servidores para esconderem as verdades
“ofensivas” do evangelho.

Como Rick Warren, ela usa a Bíblia para validar seus propósitos
mas enfatiza o comportamento organizacional em vez de as doutrinas bíblicas — em
resumo, obras em vez de credos. [3] Por trás da nobre aparência esconde-se uma
versão pós-moderna do já secular “socialismo cristão”.

 

O Evangelho Social e o Conselho de Igrejas

 

Chamado de “Pai do Evangelho Social”, Walter Rauschenbusch
(1861-1918) nasceu em uma família de imigrantes alemães luteranos em Nova York.
Ele estudou teologia na Universidade de Rochester, uma das centenas de
instituições educacionais e “cristãs” patrocinadas por John D. Rockefeller. Após
pastorear uma igreja batista entre os imigrantes pobres em Nova York por alguns
anos, ele passou a integrar o corpo de docentes do Seminário Teológico de
Rochester — também patrocinado por Rockefeller. Em 1902, ele tornou-se professor
titular de História da Igreja.

A partir dessa plataforma proeminente, ele escreveu livros como
Christianizing the Social Order (Cristianizando a Ordem Social) e A
Theology for the Social Gospel (Uma Teologia para o Evangelho Social) [4] Enraizado na “alta crítica” e na ideologia socialista, ele ensinava o que muitos
consideravam um evangelho mais relevante e mais compassivo. Como resultado, ele
“mudou a ênfase e a direção do protestantismo americano.” [5].

Rauschenbusch apresentava Jesus “não como aquele que veio para
salvar os pecadores de seus pecados, mas como alguém que tinha uma “paixão
social” pela sociedade” [6]. Ele e seus camaradas estabeleceram a “Irmandade do
Reino”, que unificou os líderes eclesiásticos de mesma mentalidade sob uma busca
socialista comum de um “reino de Deus” terreal.

O plano deles teria se adequado aos nossos tempos! Ele propunha
reforma política, unidade ecumênica, “justiça social” (fim da pobreza) e paz
global. Para justificar seu lugar na teologia “cristã”, palavras como redenção e
regeneração foram redefinidas para se encaixarem em seus ideais socialistas.
[7].

Parece bem familiar, não? Líderes bem conhecidos na igreja usam
a mesma estratégia hoje! O livro recente do pastor Brian McLaren, The Secret
Message of Jesus (A Mensagem Secreta de Jesus), distorce a Palavra de Deus
em um endosso de um reino interfé terreal. [8] Da mesma forma, a esperança de
perfeição terrena de Tony Compolo zomba da promessa bíblica de vida eterna:

“O evangelho não é sobre… ir direto para o céu ao morrer… É
imperativo que a atual geração e a que está vindo por aí reconheçam que o Jesus
bíblico estava comprometido com a realização de uma nova ordem social neste
mundo… Tornar-se um cristão, portanto, é um chamado para a ação social.”
[9].

Em 1907, Rauschenbusch encontrou-se com os líderes do
socialismo fabiano na Inglaterra, Sydney Webb e Beatrice Potter Webb. Ao
contrário dos impacientes revolucionários marxistas, os metódicos fabianos
enfatizavam a transformação pacífica por meio da propaganda e da infiltração das
universidades, dos seminários e das igrejas.

Ao longo dos anos, o movimento socialista cresceu e passou a
incluir Bertrand Russell, H. G. Wells [autor de Open Conspiracy
(Conspiração Aberta)], Sinclair Lewis, a líder teosófica Annie Besant, e o líder
comunista Harry Dexter White, que trabalhou com Alger Hiss para estabelecer a
Organização das Nações Unidas. [10] O movimento alastrou-se para os países
ocidentais — graças, em parte, às igrejas liberais que pregavam sua mensagem —
como se apoiadas pela autoridade de Deus.

Como você viu na Parte 1,
os Rockefellers e outros poderosos “agentes de transformação” abasteceram esse
movimento. O financiamento deles iria exercer influência nas universidades,
seminários e igrejas em todo o país. Eles apoiaram a pesquisa psicossocial por
meio do programa de eugenia de Adolf Hitler, por meio do Instituto Tavistock, de
Londres, e por meio de várias universidades e instituições nos EUA. Essa nova
“ciência” produziu propaganda, persuasão e controle mental em níveis cada vez
mais elevados.

Com o suporte de Rockefeller, Rauschenbusch e o reverendo Harry
Ward ajudaram a estabelecer o Conselho Federal de Igrejas, mais tarde renomeado
como Conselho Nacional de Igrejas, em 1908. [11] O Dr. Ward, por meio de suas
conexões soviéticas e posições influentes, se tornaria a principal fonte de
infiltração comunista no Conselho Federal de Igrejas, nos seminários cristãos e
em congregações e pastores incautos em todo o país. Difícil de acreditar? Então
olhe as evidências a seguir.

Infiltração Comunista

Os seguintes testemunhos foram dados sob juramento diante do
Comitê Sobre Atividades Antiamericanas da Casa dos Representantes dos EUA, em
julho de 1853. [12] Robert Kunzig, conselheiro-chefe do comitê, fez as
perguntas. Manning Johnson, ex-membro non prescription viagra da cúpula do Partido Comunista, respondeu
a este conjunto específico de perguntas:

Página 2266, Anais do Congresso

Kunzig: “… o nome de Harry Ward aparece em muitas
dessas várias organizações e grupos. Até parece que existe um entrelaçamento…
entre as várias seitas e denominações. Você tem algum comentário a fazer
sobre essa situação?”.

Johnson: “Sim, tenho. Durante muitos anos, o Dr. Harry F. Ward,
foi o arquiteto-chefe da infiltração e subversão comunista no campo
religioso.”.

De acordo com esse registro do Congresso, Harry Ward também
lecionava “Ética Cristã” no Seminário Teológico União [patrocinado pelos
Rockefellers], presidiu o Conselho Federal de Igrejas, a ACLU (União
Americana das Liberdades Civis) e trabalhou com a YWCA, YMCA e o Movimento
Mundial Inter-Igrejas. [13].

Página 2170

Johnson: “Primeiro eu gostaria de ler para vocês o que William
Z. Foster (secretário-geral do Partido Comunista dos EUA) tem a dizer sobre essa
questão:

“Os comunistas precisam sempre cultivar o espírito democrático
da tolerância mútua entre as seitas religiosas… Entretanto, uma lição
ainda maior para nós aprendermos, é como trabalhar livremente como o segmento
religioso da população para a realização dos objetivos democráticos de
massa.”.

“Um erro grave da esquerda americana durante muitos
anos… foi sua tentativa de arbitrariamente desconsiderar os sentimentos
religiosos entre as massas. As forças reacionárias [em sua maioria
formadas por cristãos preocupados] já sabiam como se aproveitar desse erro
de falta de visão… ‘Em anos recentes, porém, o Partido Comunista, com a
política da ‘mão estendida’, fez muito para superar a prejudicial
estreiteza da esquerda dos anos anteriores e a desenvolver uma cooperação
mais saudável com as massas religiosas…”

Kunzig: “Seria o engano uma política importante da
propaganda e da atividade comunista?”.

Johnson: “Sim. Eles fizeram gestos bonitos e proferiram
palavras melífluas para o povo da igreja, o que pode ser comparado com a
canção de uma ninfa do mar nas fábulas, atraindo milhões para a decadência
moral, para a morte e para a servidão espiritual…”.

Páginas 2201 e 2202

Johnson: “A Federação Metodista para o Serviço Social ou a
Federação Metodista Para a Ação Social, chefiadas pelo reverendo Harry F. Ward,
a quem eu já identifiquei como membro do Partido, foi inestimável para o Partido
Comunista… porque por meio dela, o Partido pôde fazer contatos com milhares
de ministros de todo o país.”.

“… alguns ministros, por exemplo, participaram da frente
unida conhecida como Liga Americana Contra a Guerra e o Fascismo… Na verdade,
eles ficaram tão profundamente envolvidos por meio de Harry F. Ward que se
tornaram os porta-vozes — os advogados, os construtores, e os líderes
dessa importantíssima frente comunista que se envolveu em tudo desde o
simples assalto a um governo, a espionagem, sabotagem e a derrubada do
governo…”

Página 2228

Parte do testemunho de Manning Johnson foi um artigo no
Daily Worker (de 7-5-1953]. Esta “Exibição Número 21″ traz a reportagem
de um jantar oferecido em homenagem ao Dr. Ward. Observe o nome de Corliss
Lamont, que foi apresentado na Parte 1 desta série:

“… O New World Review, um periódico mensal dedicado a
circular a verdade sobre os socialistas e as democracias populares no
exterior… reuniu várias centenas de amigos e ex-alunos do Dr. Ward, e
alguns daqueles que o conheciam bem, como… Corliss Lamont [o filho
comunista de Thomas Lamont, o chefe do conglomerado bancário J. P. Morgan]…
contou aos outros como os ensinos do Dr. Ward os enriqueceram pessoalmente e
como seu tremendo trabalho de irmandade, paz e justiça influenciaram o
país.”

Página 2278

Kunzig: “… você poderia nos dar um resumo da maneira geral
como os comunistas tentam de infiltrar e envenenar as organizações
religiosas da América sempre que possível?”.

Johnson: “Uma vez que a tática de infiltrar as organizações
religiosas foi definida pelo Kremlin, a mecânica real da implementação da
‘nova linha’ era uma questão de seguir… o movimento eclesiástico na Rússia,
onde os comunistas descobriram que a destruição da religião poderia ocorrer
muito mais depressa por meio da infiltração da igreja por agentes comunistas que
operassem dentro da própria igreja.”.

“… a tática da infiltração neste país teria de se adaptar
às condições locais… Nos estágios iniciais foi determinado que com somente
pequenas forças disponíveis, seria necessário concentrar agentes comunistas
nos seminários e escolas de teologia. A conclusão prática dos líderes
vermelhos era que essas instituições possibilitariam que uma pequena minoria
de comunistas influenciasse a ideologia dos futuros clérigos…”.

“… a idéia seria desviar a ênfase do pensamento do
clero do terreno espiritual para o material… Em vez de enfatizar as
questões espirituais da alma, a nova e forte ênfase seria lidar com aquelas
questões que, em geral, levassem em direção ao programa comunista de
“demandas imediatas” [ou necessidades sentidas]…

Este último ponto soa familiar para você? Deve soar para
aqueles que estão preocupados com o movimento Propósitos. Rick Warren propõe
essa mesma mudança do espiritual para o material. Como ele disse a milhares de
pastores de todo o mundo por meio de seu “Ministry Toolbox”, o foco de seu
ministério mudou de fé na Palavra de Deus para serviço ao mundo:

“A primeira Reforma clarificou em que nós cremos. Esta
reforma de agora é sobre como agimos e operamos no mundo. Ela envolve os
componentes fundamentais de propósito, descentralização, mobilização dos leigos,
uso da tecnologia, e o aprendizado contínuo. As igrejas que mudam estão
vibrantes, crescendo e tornando-se mais eficientes. As igrejas que ser recusam a
mudar perderão a reforma, e estão morrendo.” [14] Rick
Warren.

Mas a igreja de Deus, eterna, verdadeira e que não contemporiza
nunca poderá morrer. Como disse Jesus Cristo, cabeça de Sua igreja e pastor de
Seu povo: “O meu reino não é deste mundo.” [João
18:36].

“Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou,
porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires
do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” [João 17:14-17].

Na Parte 3, compararemos as estratégias dos infiltradores
socialistas/comunistas com as novas estratégias de transformação usadas por
facilitadores e líderes treinados dentro do Movimento de Crescimento de Igrejas
e do Movimento Propósitos.