BREVE HISTÓRICO
A Associação Agentes da Cidadania nasceu da iniciativa de um grupo de pessoas que já desenvolviam atendimento social, sensibilizadas por experiências pessoais. Como ocorre com a maioria das organizações, o que orientou a organização jurídica foi a dificuldade que cada um experimentou ao buscar atendimento, nas diversas áreas, enquanto indivíduos.
Nossas atividades foram iniciadas de forma coletiva em agosto de 2004, porém só nos organizamos juridicamente em abril de 2007. Hoje temos atendimento de saúde, com aproximadamente 500 encaminhamentos mensais, atendimento jurídico para uma media de 60 pessoas/mês, um coletivo de discussão de políticas públicas para crianças e adolescentes, coletivo de população em situação de rua, orientação para organização jurídica de grupos de moradores de comunidades carentes. Nosso trabalho está voltado, principalmente, para a orientação dos grupos carentes no que diz respeito à sua organização, geração de renda e conquista da sua autonomia. Conquista da Cidadania é nosso objetivo.
Estamos organizando coletivo de elaboração de projetos, temos capacidade para mobilizar um número grande de pessoas para doação de sangue para os hospitais públicos parceiros, ação que devemos implementar no primeiro semestre de 2009.
Estamos criando as condições para, no segundo semestre de 2009 criarmos oficinas de corte e costura para mulheres em situação de rua, mães adolescentes e mulheres a partir de 40 anos (projeto em construção). Esperamos criar 100 oficinas com 20 mulheres cada.
Saúde – nosso carro-chefe! Fazemos aproximadamente 500 atendimentos por mês – o que significa atingirmos pelo menos 1000 pessoas/mês.
Nossos grandes demandantes são: Ongs, da capital de São Paulo e interior do Estado de SP, Cooperativas de Reciclagem ( Capital ); Conselheiros Tutelares, lideranças comunitárias, etc…
Temos conseguido parcerias importantes com diversos hospitais da rede pública, o que nos tem garantido atendimentos em várias especialidades. Temos realizado algumas palestras, ainda muito tímidas, (para público pequeno) por falta de melhor estrutura. Nosso objetivo é levar palestras orientadoras e de discussão sobre políticas públicas para um público mais significativo.
Temos avançado no trabalho de ajuda na recuperação de dependentes químicos.
Atendimento jurídico – Temos atendido às diversas demandas, de diversos tipos e principalmente acompanhamento de comunidades ameaçadas de despejo pelo poder público.
Atendemos em três plantões semanais uma média de cinco (5) pessoas por plantão. Acompanhamento de conflitos por moradia envolvendo pelo menos 1300 famílias. Orientação para requerimento de aposentadorias e de benefícios continuados. Planejamos desenvolver algumas atividades com temas relacionados à cidadania.
Criança e Adolescente – Contamos com a parceria dos Conselhos Tutelares para solucionar demandas que vem de associações parceiras da periferia da capital, locais muito carentes e onde há um maior número de conflitos envolvendo crianças e jovens carentes. Temos uma relação de cooperação mútua com o CMDCA, e recentemente apresentamos, via contratação com o Poder Público, projeto que faz diagnóstico da situação física dos Conselhos Tutelares da Capital.
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População em Situação de Rua -Também temos um trabalho muito forte com a população de rua realizado por Carlos Henrique, liderança nacional do Movimento Nacional da População em Situação de Rua que atua na nossa ONG.
Essa liderança luta por políticas públicas que favoreçam esta população que estão dentro da lei n. 2316 (lei que garante saúde, habitação, trabalho, cultura, esporte, lazer, educação e garante também a acolhida dentro dos equipamentos sociais, garantindo também a reinserção social. Existe também a garantia para essa população da emissão de documentos gratuitos. Este atendimento é feito a todos, independente de raça, cor religião, nacionalidade, opção sexual, etc…
Temos como um dos objetivos nesta área, a geração de renda como um meio de sustentabilidade. Já demos inicio neste processo por meio da Feira Solidária ( que acontece durante 3 dias de cada mês no Boulevard São João ) e que além da população em situação de rua oferece oportunidade de renda aos povos indígenas do meio urbano da Capital.. Essas pessoas que moram na rua e que tem habilidades para o artesanato ou culinária, têm uma oportunidade de mostrar e vender seus trabalhos nessa Feira Solidária…
Mulheres em situação de prostituição – São em torno de 100 mulheres organizadas que desenvolvem trabalho para buscar alternativas de renda e garantir vida com dignidade. Fazem também a discussão de alternativas para as meninas menores que desenvolvem gravidez precoce e estão em situação de vulnerabilidade.