ESN: 16675-080201-838850-87
Escrevi uma série de artigos sobre a situação da demarcação de terras indígenas no Brasil e, especialmente da reserva Raposa Serra do Sol em Roraima. Sendo que os principais artigos foram:
a) GENERAIS, ÍNDIOS E A BURRICE.
b) CONSPIRAÇÕES, AFRONTAS E O DESRESPEITO.
c) FANTASIAS, VERDADES E O PERIGO PSEUDOINDIGENISTA.
d) POLÍTICAS, EQUÍVOCOS E A BURRICE TELEGUIADA.
e) ÍNDIOS, MÁFIAS E A INOCÊNCIA ESTÚPIDA.
A repercussão desses artigos foi grande e até índios do norte do país se manifestaram. Mas, finalmente chega a hora da verdade; e o STF tem em mãos a inacreditável responsabilidade de garantir para TODOS os brasileiros (sejam eles, brancos, índios, negros, amarelos, mestiços ou “puros” (conceito mais estúpido)); a soberania sobre recursos naturais de valor incalculável e que despertam o interesse e o olho grandes das potências internacionais.
Sem alarmismo e sem posar de “Arauto do Apocalipse”, basta analisar-se friamente as informações que dispomos e os recentes acontecimentos internacionais envolvendo as potências econômicas estrangeiras; para que nos seja claro que “algo pode estar acontecendo”.
Será mesmo mera coincidência a reativação da IV Frota americana que “patrulhará” nossas fronteiras marítimas e estará em condições de “nos ajudar” em questão de minutos? Será mesmo que a presença maciça de estrangeiros na Amazônia é uma ficção alarmista e que índios estão falando inglês e abandonando o português? (Mostrado ontem 26/08, na TV Bandeirantes) Será mesmo, obra de ficção, que governos europeus e norte-americanos, patrocinam e derramam recursos financeiros enormes nessas ONG’s de fachada que fomentam a violência dos índios e “exigem” a demarcação de “reservas” em áreas extensas de nossas fronteiras? Será que os “líderes” indígenas, vinculados a essas ONG’s, já afirmam que não acatarão qualquer decisão contrária do STF e que farão justiça com as próprias mãos (até o último índio)? (veja aqui)
Talvez, devamos acrescentar a essa inacreditável obra de ficção apocalíptica a enorme e ostensiva presença de unidades armadas pesadamente, compostas por dezenas (ou centenas) de “funcionários” da empresa de segurança Blackwater (que recruta mercenários para os EUA no Iraque e no mundo), ocupando plataformas de petróleo ao longo da costa brasileira e que também estão baseados na selva amazônica em “comunidades” de “ONG’s” estrangeiras onde somente com autorização judicial se pode entrar porque estão na reserva Yanomami? (ordens do ex-presidente FHC – Leia ao longo do artigo)
E olha que quem afirma isso nem sou eu; um alarmista e ficcionista de primeira. É um reles e comum general do Exército Brasileiro em uma entrevista do Jornal O Dia (leia aqui) e que descreve como o Exército descobriu isso, de forma clara, limpa e cristalina: “(…) O coronel que até o ano passado comandava batalhão na região da (reserva indígena) Yanomami contou que estava fazendo patrulha em um barco inflável com quatro homens em um igarapé quando avistou um sujeito armado com fuzil. Um tenente disse: ‘Tem mais um cara ali’. Eram cinco homens armados. O tenente advertiu: ‘Coronel, é uma emboscada. Vamos retrair.’ Retraíram. Perguntei: ‘O que você fez?’ Ele disse: ‘General, tive que ir ao distrito, pedir à juíza autorização para ir lá.’ Falei: ‘Meu caro, você, comandante de um batalhão no meio da Amazônia, perto da fronteira, responsável por nossa segurança, só pode entrar na área se a juíza autorizar? Ele respondeu: ‘É. Foi isso que o governo passado (Fernando Henrique) deixou para nós. Não podemos fazer nada em área indígena sem autorização da Justiça”. E continua: “(…) O coronel contou que pegou a autorização e voltou. Levou três horas para chegar ao igarapé, onde não tinha mais ninguém. Continuou em direção à fronteira. De repente, encontrou ancoradouro, com um cara loiro, de olhos azuis, fuzil nas costas, o esperando. Olhou para o lado: 10 lanchas e quatro aviões-anfíbios, no meio na selva. ‘Na sua área?’, perguntei. ‘É’, respondeu. Ele contou que abordou o homem: ‘Quem é você?”. Como resposta ouviu: ‘Sou oficial forças especiais dos Estados Unidos da América do Norte’. O coronel insistiu: ‘Que faz aqui’. E o cara disse que fazia segurança para uma pousada. Ele perguntou qual pousada? Ouviu: ‘Pertencente a um cidadão americano’. Quinze homens estavam lá, armados. Hallibourton? Blackwater?”
Eles já têm bases. Eles já têm tropas. Eles só esperam um cochilo e um “mole” da justiça e desse governo incompetente e que pensa que índio é débil mental ou criança inocente que não pode se corromper ou ter ambições de enriquecer facilmente como qualquer outro ser humano. A inocência de nossas autoridades, o descaso e o desaparelhamento intencional e criminoso de nossas forças armadas, por sucessivos governos “pós-abertura”, colocará em “xeque” as nossas chances de garantir um futuro tranqüilo e brilhante para uma superpotência econômica que pode se chamar BRASIL.
Pense nisso.
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