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A história da humanidade está repleta de carniceiros e de pessoas que cometeram as maiores barbaridades sob as mais descaradas desculpas. Para alguns, eles foram heróis e libertadores; para outros, visionários e para muitos foram apenas assassinos frios e sádicos que eliminavam seus semelhantes apenas pelo prazer e pela estranha e bizarra sensação que o ser humano sente ao causar o mal para outro ser humano.
Nem sequer precisamos mergulhar nas profundezas do tempo para vislumbrarmos os horrores que alguns vultos históricos causaram quando vivam e calcavam sob seus calcanhares sanguinários as vidas de milhares (ou milhões) de inocentes.
A História contemporânea é ainda recheada de vilões e carniceiros capazes de causar o mais profundo horror apenas com a simples menção de seus nomes. Mesmo com todos os avanços tecnológicos e as mais profundas revelações filosóficas alcançadas pela humanidade nos últimos duzentos anos; matar ainda dá a certos personagens um prazer muitas vezes maior do que qualquer outra ação possível.
Como todo animal, o homem, traz em seu interior toda à vontade e o instinto para subjugar e oprimir seu semelhante mais fraco. A adoção da vida gregária em sociedade, como forma de diferenciação e combate à seleção natural, fez do ser humano o rei e senhor do planeta. Contudo, para que isso fosse possível, esses instintos assassinos deveriam ser reprimidos e sepultados no mais profundo âmago de nossas personalidades subconscientes. Pois, só abrindo mão do animal dentro de nós, seria possível viver em grupo e juntos vencer os fantásticos obstáculos opostos a nossa sobrevivência.
Mas, de tempos em tempos, homens em condição de liderança abdicam desse pacto e usam seu poder de persuasão e de sedução de massas para liberar essa sanha assassina que é inerente a qualquer um de nós.
Casos como o do Nazismo de Adolf Hitler, do Khmer Vermelho de Pol Pot e da Grande Sérvia de Karadzic; são um exemplo vivo e recente de que a fera dentro de nós ainda vive e é forte.
Ordenar a morte de milhares de seres humanos com a mesma facilidade com que se eliminam baratas numa casa infestada; é a principal característica desses monstros que passaram para a história como carniceiros e seres brutais. No entanto, algo muito mais estarrecedor e muito mais terrível prolifera sob a sombra dessas almas malditas: Uma legião de adoradores e seguidores fiéis.
Principalmente numa Europa que constantemente se gaba de suas influências culturais elevadas e de todos os seus avanços nas artes, tecnologia, filosofia e todas as demais áreas do conhecimento humano; saber que pelas ruas belíssimas e de passado glorioso vagam hordas de assassinos e animais robotizados que esperam um único comando de seus mestres para colocar em prática mais um morticínio sem qualquer sentido; é algo dramático e aterrador.
Apesar de todas as provas, documentos e informações disponíveis; uma legião de imbecis descerebrados e teleguiados jura, ainda hoje, que a morte de milhões na Segunda Grande Guerra foi uma farsa. Apesar das valas comuns escondidas nas florestas geladas da antiga Iugoslávia; e das milhares de mulheres que foram estupradas para que toda uma raça fosse apagada da face da terra, milhares de idiotas erguem-se de suas caverna mentais para defender um assassino carniceiro e impiedoso como se ele fosse um mártir salvador. Onde está a honra do soldado quando ele mata indefesos, estupra mulheres e defende a iniqüidade e a morte gratuita?
Eles simplesmente não são homens; são apenas animais famintos.
E você leitor; qual a sua opinião?
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ASSASSINOS, VÍTIMAS E A INCOMPREENSÃO HUMANA.
