JUÍZES, MANIFESTAÇÕES E A OPORTUNIDADE DE FICAR CALADO.

ESN: 16675-080201-838850-87

Os policiais cariocas são uma corja de assassinos sanguinários, cruéis e corruptos. Dotados de uma vileza sem igual, vagam pela cidade sem suas viaturas caindo aos pedaços entregando a morte e a destruição em domicílio para centenas de pessoas inocentes que apenas preocupavam-se em estudar, trabalhar e em viver as suas vidas.

Se você é um policial e conseguiu chegar até aqui, antes de colocar meu nome na “boca do sapo” e pedir para o pastor me amaldiçoar, ao padre para me excomungar e aquela Pomba Gira da Encruzilhada para me perseguir até o fim dos tempos, saiba que quem pensa isso de vocês não sou eu; são nossas “autoridades”.

Todos nos sabemos que há indivíduos perniciosos infiltrados numa instituição que tem os mais altos serviços prestados a comunidade do Rio de Janeiro. Seja Civil ou Militar; as polícias cariocas são instituições que sofrem com problemas graves; mas, apesar de tudo, dedicam-se com afinco para que esses problemas sejam sanados e os policiais que apresentem “desvios de conduta” sejam punidos o mais rapidamente possível.

Estranhamente assistimos recentemente ao nosso governador declarar, após alguns incidentes onde inocentes foram mortos por policiais, que os mesmos eram “imbecis”, despreparados” e “débeis mentais”. Mais recentemente ainda, ele perguntou com a voz embargada de emoção: “Que cidade é essa, meu Deus?”

O Juiz (hoje desembargador) Siro Darlan que, numa profunda manifestação de seu desprezo pela polícia carioca, concordou com a confecção de um outdoor que convoca o povo para uma passeata em comemoração aos dezoito anos do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente; onde se vê um policial portando um fuzil, com um sorriso sádico. Ao lado dele, uma mãe desesperada com o filho morto nos braços e, ao fundo, um “Caveirão” distribuindo tiros para todos os lados enquanto prepara-se para subir uma favela. Isso tudo no mais puro “preto e branco” com apenas o sangue em vermelho vivo.

Ao ser perguntado da impropriedade do cartaz, Siro Darlan disse simplesmente: “- Assim como está um policial no outdoor, poderia estar outra figura, como um prefeito que não cuida da saúde, e deixa as pessoas morrerem de dengue. Se o artista que fez o desenho escolheu a polícia, é porque nunca se matou tanto quanto nos últimos tempos. É latente que há uma série de operações policiais em que crianças são assassinadas por balas perdidas”.

Em certo ponto, concordo com o desembargador. Afinal de contas, inocentes morrem em todas as guerras. É impossível viver numa cidade onde as autoridades são completamente inaptas, lenientes e permissionárias com o crime organizado; sendo algumas delas até cúmplices diretos (como vimos recentemente no caso das milícias e do loteamento das delegacias). Mas há pontos importantes que devem ser levados em conta antes de abrirmos nossas bocas para falarmos besteiras.

É muito fácil um político dizer que os policiais são imbecis e débeis mentais. Assim, ele aparece nas reportagens como um homem preocupado e indignado. O duro mesmo é ele admitir que os policiais imbecis e débeis mentais estão nas ruas matando inocentes, porque as polícias só têm capacidade para contratar elementos de baixa escolaridade, que são mal treinados e praticamente obrigados a corromperem-se devido aos salários de fome que recebem. É difícil vê-lo admitir que mesmo após anos como presidente da Câmara dos Deputados do rio de Janeiro e um período longo como senador, ele desconhece completamente e, em alguns casos, não tivesse pactuado com a situação de penúria e miserabilidade a que nossas polícias foram sujeitadas. Afinal de contas, ele não “ficaria bem na foto”.

Da mesma forma, é muito fácil para o desembargador Siro Darlan achar divertido e normal, um outdoor mostrar os policias como psicopatas e sádicos ao invés de fomentar a confiança da população nas polícias. Com suas opiniões próprias, Siro Darlan já disse que os cidadãos de bem de nossa cidade são hipócritas e que um traficante da mais alta periculosidade e perversidade era um injustiçado (leia aqui e aqui).

Que a polícia mata mais, é claro. Afinal de contas os traficantes e bandidos estão muito mais bem armados e não tem qualquer piedade com crianças, velhos, civis ou policiais. Ou o senhor acha que a polícia é sempre recebida com flores? Há poucos dias, vimos o massacre cruel de dois policiais que (por um óbvio erro de treinamento) serviam de alvo numa patrulha parada. E, curiosamente, não me lembro de uma manifestação do meritíssimo em apoio aos filhos dos policias mortos. Ah! É claro, eles não são delinqüentes e psicopatas mirins que matam por prazer graças à existência do ECA. Uma lei totalmente dissociada da existência de um mundo real que transformou crianças em alvo da gana aliciadora das quadrilhas por serem inimputáveis. O que esses hipócritas que defendem o ECA deveriam estar comemorando, é o gigantesco avanço entre os criminosos infantis desde a aprovação dessa lei estapafúrdia e sem propósito. Que acha que o Brasil fica na Suíça.

O grande problema de nossas autoridades é abandonar seus privilégios, mordomias, benesses e facilidades; dando uma volta diária para conhecer a dura realidade das ruas. Se nossos juízes fossem mesmo interessados e vigilantes, promoveriam a prisão imediata desses políticos que não cumprem as leis, ao invés apenas de participarem do jogo de cena em que se transformou a atuação de nossas autoridades. Que, mais uma vez, perderam a fantástica oportunidade de ficarem caladas.

E você leitor, o que pensa disso?

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JUÍZES, MANIFESTAÇÕES E A OPORTUNIDADE DE FICAR CALADO.

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