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Gente, nem costumo acompanhar o Criança Esperança. Como bem disse Rosana Herman via Twitter, é estranho esse show. A Globo podia poupar a gente do show e doar logo o dinheiro. Existem modos bem melhores de ajudar. Tipo jogar Lixo no Lixo, doar sangue, ser voluntário, etc…
E o show é praticamente uma extorsão. Afinal, você prefere ouvir a gravação que confirma 30 reais de doação do que a voz de guaxinin da Xuxa cantando “Vou te mostrar que é de chocolate”.
Mas voltando ao assunto, estava no MSN quando o Thiago Senna [SUPER THY, for close-friends] entra correndo pra avisar que a Cher tava cantando. Ver a múmia-travestchy no Criança Esperança ia render ‘o’ papo da Faculdade. Mas a minha surpresa foi muito maior: Era na verdade a Juliana Paes dublando “Strong Enough” . MORRI. A partir daà comecei a acompanhar o programa.
Depois dessa performance Inferninho-Drag Queen Falida-Global veio o grupo Revelação. Completamente Uó. Como bem disse Rainer, via MSN, é a tristeza do Verão. E eu completo: do verão, inverno, outono….
Achei que tudo melhoraria com a Rakelli, mas foi pura ilusão.Bateu foi o funk. A Perlla, do alto de sua cafonice, e o MC alguma coisa cantaram (oi?) seus insuportaveis tchinrápt-Tchurum, tchinrápt-Tchurum, Auáaaaaaa, Ouáaaaaa. Se bem que, verdade seja dita, ela canta ruim, mas ahaza no Corega Tabs. Olha a dentadura da moça, que luxo:
Comercial pra recuperar o fôlego. E quem vem? RÉeeeeeeeelza Soares. Segundo Rainer, a primeira japonesa negra. Pra mim é uma versão malfeita da Björk: ar pop-exótico, mesma esquisitice, voz maluca e caretas lisérgicas.Só que uma tem muita melanina, e a outra não.
Depois vem o Didi me dizer que uma pessoa muito querida vai se apresentar. Estremeço de medo, afinal a Madonna ou Franz Ferdinand nuuunca que pisariam nos palcos do Criança Esperança.
E como uma prefecia, adentra o palco Leonardo, a pombagira Sertaneja. Verifico meus tÃmpanos de dois em dois minutos.
O Didi diz “Valeu Leonardo, arrebentou”. Ja estou tão fulo que queria que tivesse arrebentado de vez era o fiofó do uó do Didi Mocó.
Como o efeito Nardoni já se dissipou, eles pegaram a última criancinha morta brutalmente pela violência urbana pra se tornar um mártir pop. Sensacionalismo mórbido é a nova moda, sijoga viado!
E falando em beesha, tem o Cauã Raymond dando pinta agora. Se fosse pra chutar quem dublaria a Cher, era nele que eu apostava. A eras atrás, ele disse que tava fazendo laboratório em boates gays pra uma novela. Depois tirou foto parecendo boneca inflável. Disse também que cataria gostoso o Kelly Slater. Sem mais comentários sobre a Cauãna.E o viado fez a maldita e trouxe a reboque o Jammil e uma noites. “Ai rév tchu gô náu”, berra o grupo baiano.
Zezé de Camargo e Luciano, cantando (oooi?) aquela música “No dia em que saà de casa, a mãe me disse filho vem cá…” Cada minuto que passa me dá vontade de rir mais e mais.
Ah, faltou ela, a Rainha dos Erezinhos, a Xuxa. Ela fez a última apresentação por que estã meio atrasada pra voltar pras ilhas gregas e encomendar mais um filho ¬¬ Bem que ela podia ficar por lá, néaam? Falta não vai fazer não….
MORRI. FIM. GRAÇAS A DEUS!
E se quiser ajudar em algo mais palpável, direto e sem toda essa pompa de quem precisa limpar a consciência, que tal procurar uma escola pública perto da sua casa e ser voluntário? Sabe, aqui em Fortaleza tem um asilo chamado Lar Torres de Mello. Que tal procurar uma casa de repouso na sua cidade e fazer umas visitas ao velhinhos. Você fica impressionando com tanta história. Ah, e que tal ir num hospital pediátrico contar histórias, fazer teatrinho ou simplesmente conversar com as crianças? Que tal organizar um sopão no seu bairro? Ou um levantamento de quantas crianças estão fora da escola, ou que tal doar sangue, ou então……
