A onda de protestos que tomou conta ontem (1º) de Quito e de várias cidades do Equador provocou quatro mortes e 193 feridos. As informações são do ministro do Interior, Gustavo Jalkh. Segundo ele, dois soldados, um policial e um estudante universitário foram mortos. O policial era o responsável pela segurança do presidente do Equador, Rafael Correa.
As informações são da estatal Agência Pública de Notícias do Equador (Andes). “Infelizmente, confirmamos as mortes de quatro pessoas: dois soldados, um policial que estava no esquema de proteção do presidente Rafael Correa e um estudante da Faculdade de Economia da Universidade
Central”, disse o ministro.
O ministro da Saúde, David Chiriboga, informou que 193 pessoas ficaram feridas no conflitos, 22 delas em estado grave. Segundo ele, a maioria dos casos foi de asfixia por inalação do gás lacrimogêneo e 33 pessoas foram feridas a bala.
A Cruz Vermelha informou ter atendido a 88 emergências em todo o país, 82 delas na região de Pichincha. Para os atendimentos, a organização montou uma operação de 139 voluntários, sendo 100 especialistas, além de ter usado oito ambulâncias e carros de apoio.
Ontem (30), uma série de protestos ocorreu em todo Equador, deflagrada por policiais insatisfeitos com o fim de benefícios concedidos pelo governo. Os manifestantes entraram em confronto com os simpatizantes do governo. Correa, que foi até o local onde estavam os manifestantes, foi agredido. Ferido, o presidente foi levado ao hospital da polícia de onde só saiu depois 11 horas de isolamento.
Agência Brasil