AMAZÔNIAS, CORES E O OLHO GRANDE INTERNACIONAL.

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O Olho Grande Internacional na Amazônia

Desde crianças, ouvimos nossos pais dizerem que invejar as coisas de nossos coleguinhas é errado. Eles nos ensinam que devemos sempre nos contentar com o que conseguimos conquistar com nosso esforço e com nosso trabalho duro.

Nós crescemos e encontramos, ao longo de nossas vidas, vários e vários exemplos de colegas de brincadeiras; de escola e de trabalho invejosos ou que fariam qualquer coisa para nos derrubar. Apesar de ser triste e revelar uma das piores facetas humanas, esse contato com o lado menos ético das pessoas é um aprendizado importante e que pode salvar nossas vidas durante nossa estada nesse mundo.

Com os países acontece mais ou menos a mesma coisa. Ao longo das incontáveis fases da civilização humana, povos e culturas ambicionaram os recursos naturais e as riquezas que seus vizinhos possuíam. Alguns iniciaram uma relação de amizade e aproveitaram-se dessa proximidade para trair e apunhalar seus vizinhos; apropriando-se de suas riquezas e de tudo que ambicionavam.

Outros, mais ardilosamente, mantiveram-se afastados e usaram de subterfúgios e de táticas veladas para corromper e cooptar habitantes de outros países-alvo. Através desse ardil, fazem com que eles minem e implodam a resistência de seu próprio povo contra as investidas nefastas dos que ambicionavam suas riquezas.

Assim ocorre conosco em relação à Amazônia. Desde o século passado, os satélites espiões americanos, soviéticos e europeus varriam e analisavam o solo amazônico esquadrinhando-o, milímetro por milímetro, tentando descobrir nossas riquezas minerais e vegetais. Os minerais eles conseguiram descobrir e os catalogaram. Descobriram, inclusive antes de nós, que na Amazônia há reservas de minério de ferro em proporções nunca vistas em nenhuma outra parte do globo e que são capazes de abastecer a demanda mundial por centenas de anos..

Mesmo após descobrirem isso, maravilharam-se com nossas riquezas biológicas e enviaram seus emissários para levantá-las e catalogá-las. Assim, japoneses tornaram-se proprietários do cupuaçu e do guaraná; frutas que só existem aqui. E que, só com muita luta, conseguimos recuperar. Assim, a “bola da vez” é enviar emissários recheados de dólares e euros para que insuflem os indígenas, semeando neles a ganância pelos recursos da floresta e o ódio aos brasileiros; para que com isso, fique mais fácil apoderarem-se de nossas riquezas.

Já em 1989, O então senador Al Gore dizia: “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é de sua propriedade. Ela pertence a todos nós”.

Ao contrário do que pensam os “Românticos de Cuba”, essa declaração diz em si mesma o que vai pela cabeça dos países ricos: Querem nossos recursos para si e os brasileiros que se danem. Agora, por coincidência, com a descoberta de gigantescas reservas petrolíferas em nosso mar territorial, começam as insinuações de que nossa plataforma continental deve ser internacionalizada também. Assim, a “Amazônia Azul” decantada pela Marinha em recentes propagandas; deveria ser dada de “mão beijada” para a “guarda” das potências estrangeiras.

Contudo; como por lá não há “índios” a serem cooptados, é bem provável que as “ONGs” cerrem fileiras em torno das baleias ou de qualquer outra espécie marinha ameaçada. Para que isso sirva de desculpa nessa tentativa de apropriarem-se, mais uma vez, do que é nosso.

Estranhamente, ninguém chega aqui e diz que quer internacionalizar o Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. Ninguém chega aqui e diz que quer internacionalizar a despoluição do rio Tietê ou da Baía de Guanabara. Ninguém chega por aqui, e diz que deseja internacionalizar a seca do nordeste.

O que eles desejam, é internacionalizar apenas nossas riquezas e nossos recursos. Eles temem o Brasil e seu enorme potencial energético. Eles sabem que, no futuro, enquanto estiverem famintos de água, petróleo e energia; nós estaremos vivendo em abundância e faturando em cima de sua sede inexorável.

Enquanto uns desavisados batem palmas e clamam pela demarcação de reservas indígenas gigantescas em áreas de fronteira, eles preparam-se para tomar posse de tudo que a natureza nos deu; e nos roubar nosso futuro brilhante e banhado pelo sol da abundância e da riqueza que esses mesmos recursos nos proporcionarão.

Não acredita? Leia a matéria publicada no “The New York Times” que praticamente incita a internacionalização desses recursos e os toma de nós; para que sejam “distribuídos ao mundo”.

E aí? Vai ficar parado e bater palmas enquanto eles aparecem por aqui e nos roubam enquanto ficamos nos olhando em nossos espelhos e brandindo nossas miçangas e presentinhos? Ou ainda; ficará contente quando os noruegueses e americanos desembarcarem na Amazônia “indígena” e levarem nossos recursos rindo-se de nossa inocência e de nossa infantil confiança em suas ONGs e entidades de assistência aos “índios”?

Afinal, talvez os argentinos estejam mesmo certos, e nós sejamos apenas “macaquitos” idiotas.

Pense nisso.

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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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AMAZÔNIAS, CORES E O OLHO GRANDE INTERNACIONAL.

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