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O que era óbvio e que todo mundo já sabia, veio à tona ontem (16/05) através de um relatório da Interpol: Hugo Chávez é o braço financeiro das FARC.
Como sempre, o bufão palhaço refletiu toda a loucura que lhe caracteriza com a declaração “bombástica” e apoiada em “documentos convincentes” que provam sua inocência: “Este Noble é um vagabundo (…). Eu o denuncio como um vagabundo internacional. E é perigoso que a Interpol tenha um vagabundo como secretário-geral”. (G1)
Afinal, essa é a principal característica dos ditadores messiânicos: Sua palavra basta. Não precisam apresentar documentos; não precisam contestar provas contra eles e muito menos se importar com opiniões divergentes das suas. Como todo político que se acha inatingível, Chávez ignora que a Interpol é uma organização internacional da mais alta credibilidade e reconhecidamente apolítica. Enfim, para um ditador e um bufão de qualquer natureza, basta que discordem dele para que qualquer um se transforme em “vagabundo” e em “inimigo do estado”.
Esse comportamento, aliás, é adotado por qualquer regime totalitário em qualquer parte do planeta. Como se bastam em si; e se mantém graças à desinformação e a alienação da população, pessoas que falem contra eles são automaticamente seus inimigos. Pois o simples fato de dizerem a verdade corresponde a um ataque direto aos anseios do ditador e do regime em questão.
Agora, fica muito mais premente a importância estratégica da presença de nossas forças armadas e da idiotice que será a demarcação de vastas áreas de reservas indígenas nas áreas de fronteira da Amazônia. Principalmente com a Venezuela.
A comprovação feita por técnicos de Singapura e da Austrália coloca em xeque e traz uma luz definitiva sobre a atuação de Hugo Chávez e de Rafael Uribe no caso do ataque da Colômbia as FARC. Toda a celeuma armada e as ameaças de guerra eram na verdade, o temor de que essas verdades aparecessem.
As tentativas de desacreditar o governo colombiano foram por água a baixo diante do verdadeiro golpe de mestre daquele país ao solicitar uma investigação e uma auditoria internacional e isenta nos dados apreendidos.
Nesse momento, resta saber qual será o comportamento de nosso próprio governo. Uma vez que seus próprios vizinhos; Venezuela e Equador encontram-se patrocinando guerrilheiros que sabidamente atuam também em nosso território e que, volta e meia, entram em atritos com nossas unidades militares na fronteira.
A conclusão a que chegamos, é que o projeto de influência de Hugo Chávez vai muito mais além do que apadrinhar nossos vizinhos andinos e atormentar os governos da América Central. Claramente temendo o perigo e o potencial de crescimento de nosso país, Chávez tem em seu íntimo o secreto desejo de nos dominar e, de alguma forma, apoderar-se de nossas riquezas e de nossa posição privilegiada no cenário político e estratégico mundial.
Nossas forças armadas sucateadas, mal pagas e mal aparelhadas, são um risco a nossa soberania. A entrega de áreas extensas em nossas fronteiras para que estrangeiros e índios cooptados se apoderem delas é algo extremamente arriscado e de prognóstico imprevisível.
Mas, o mais importante, é que finalmente a máscara do verdadeiro palhaço caiu.
E você leitor; o que acha disso?
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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