ISLÃ, RADICALISMO E O DRAMA LIBANÊS.

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L?bano e a Guerra

É estranho observar como pessoas tão iguais podem ser tão diferentes. Ficou confuso? Mas eu explico:

Os árabes, por exemplo. O Islã prega a reconciliação, a paz, o amor ao próximo e o respeito às diferenças. Em qualquer conversa que tenho com meus amigos muçulmanos e em qualquer entrevista que vejo com os Imans (os sacerdotes islâmicos), vejo e escuto sempre uma única coisa: O Islã é a paz.

E é a verdade. Já li o Corão e pude perceber claramente que os princípios filosóficos são muito semelhantes ao do Cristianismo. Inclusive, entre os próprios profetas islâmicos, há judeus. Cristo, Moisés e Abraão eram judeus e são respeitados e amados pelos muçulmanos. Abraão e Moisés estão entre os principais profetas.

Então, como explicar tanto ódio. Tanta ira e sede de sangue que as lideranças muçulmanas insistem em destilar mundo a fora. Por mais que eu compreenda que a criação do Estado de Israel deixou cicatrizes profundas nos povos árabes e que, o mesmo Israel, não faz a menor força para ser simpático e amigável. Por mais que entenda que nós mesmos, durante a Idade Média, fomos responsáveis pelo fomento do ódio e do massacre de inocentes entre os povos árabes; através das Cruzadas. Não consigo entender o por qual motivo os povos árabes insistem em não viver em paz e abominam a prosperidade?

O caso libanês é dramático. O país era todo como a Suíça do Oriente. Após uma guerra civil insana e dramática, restaram pouco mais que ruínas. Com muito sofrimento e dificuldades, o Líbano conseguiu se reerguer. Agora, manipulados por sírios e iranianos, os libaneses mergulham novamente na barbárie e encaminham-se para uma nova guerra civil. Não é uma loucura?

As diferenças religiosas entre ocidente e oriente nada mais são que meros pretextos para que aproveitadores e sádicos insuflem os menos preparados e fomentem a barbárie. A maior prova disso, é que árabes, judeus e ocidentais em geral convivem harmoniosamente em países como o Brasil; por exemplo.

Se qualquer “guerreiro”desses grupos lê-se e fosse capaz de entender os verdadeiros ensinamentos do livro sagrado do islamismo; a primeira vítima de seus atentados seriam seus próprios mestres açougueiros.

Não é de hoje; e nem será a primeira vez, que Deus e a religião são usados por espertalhões e aproveitadores para manipularem uma massa de manobra que atue em favor de seus interesses escusos e sinistros. Será que não percebem que, ao atentarem contra a vida de inocentes e fomentarem a guerra, estão indo contra os ensinamentos de Alá?

A paz, a harmonia e o entendimento são sempre melhores opções do que a guerra e a morte. Pois, nessas últimas, ninguém ganha absolutamente nada. Será mesmo tão difícil entender isso?

E você leitor, qual a sua opinião?

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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
ESN: 16675-080201-838850-87

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ISLÃ, RADICALISMO E O DRAMA LIBANÊS.

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