ESN: 16675-080201-838850-87
Usando um exemplo dado pelo leitor Dourado do “Querum Blog Gratuito”, alongarei o texto de ontem sobre os novos problemas que o Paraguai pretende causar aos Brasil e a Argentina.
As declarações de hoje (23/04) do vice-presidente eleito dão o tom claro do “oba-oba” e do ritmo de “caridade com o boné alheio” que o Paraguai pretende imprimir no “oásis” de desenvolvimento e prosperidade que é a América do Sul.
As declarações do político paraguaio são verdadeiros absurdos por tratarem-se de puras imposições de vontades paraguaias. Sobre a usina que a Argentina está construindo (nos mesmos moldes de Itaipu – ou seja – sem o Paraguai entrar com nada) e as obras de ampliação da outra mega-usina que também dividem; ele disparou: ”Queremos que o que for investido na Argentina seja investido no Paraguai, que seja feita a faixa litorânea, a defesa natural, os 32 quilômetros de asfalto que nos correspondem, que as três pontes sejam concluídas, que os afetados sejam indenizados e que todas as obras civis sejam realizadas”.
Em cima dessas declarações, ele ainda ratificou a exigência de majoração nos preços, já previamente contratados. Essas colocações feitas pelo “vice” paraguaio me lembram uma velha gíria da “malandragem” carioca: “Assim fica fácil”.
A exigência de condições e de valores acima dos combinados através de tratados já assinados, além de absurda; ainda trás embutida o estigma do “primo pobre” que se acha injustiçado. Continuando com suas declarações, o “vice” solta a pérola: “…Cristina tem que estar feliz, Lula também: a partir de agora não haverá gorjeta nem migalhas…”
Imagine se um amigo seu, ao perceber que você ganhou na loteria, aparecesse e exigisse “uma ajuda” para abrir seu próprio negócio. Você é magnânimo, considera muito o amigo e lhe dá o que pede. Pouco tempo depois, ele retorna dizendo que “teve problemas” e quer mais dinheiro. Você retruca que ele “torrou” tudo na farra ou com todo o tipo de coisas e não vai dar mais nada. Ele, então, injustiçado, começa a espalhar para todo mundo que você é um sovina e um safado. Ele estaria certo?
É mais ou menos o que ocorreu com o Paraguai. Durante todos os anos em que estivemos “duros”. Nossos vizinhos “amigos” e “aliados” sempre tentaram “tirar uma casquinha”. O Paraguai, ao invés de combater a extrema corrupção em suas instituições e fomentar a industrialização e a educação de suas cidades; preferiu viver do contrabando de bugigangas Afinal, era muito melhor. Os políticos podiam engordar suas contas na Suíça e pos empresários paraguaios importarem artigos falsos da China e de Taiwan, por preços irrisórios, e revendendo-os com lucro para nós. Além disso, ao invés de investirem em tecnologia agrícola como nós, preferiram optar pelo roubo de gado brasileiro e por viver as custas de uma agricultura do século XIX.
O Paraguai não é um “amigo de todas as horas”; não é “um camarada de lutas”. É apenas aquele malandro que ficou descansando e usufruindo as benesses alheias, enquanto nós suávamos sangue para sairmos da miséria. E que, agora, vê uma oportunidade de “arrumar um qualquer” com aquele “amigo otário” que dá mole para todos.
A arrogância com que as pretensões paraguaias são colocadas dá o tom claro do populismo e da influência do discurso retrógrado de Chávez. Ao invés de um continente forte e próspero; onde todos possam crescer, é melhor (para eles) que a miséria se multiplique e se mantenha. Assim, o povo continuará bovino, cordeiro e acessível para os “messias salvadores”.
E você leitor, o que pensa disso?
Fonte das declarações:G1
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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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