DENGUE, POLÍTICOS E MAZELAS.

ESN: 16675-080201-838850-87

Rosinha e Garotinho

A epidemia de dengue já fez milhares de vítimas em todo o Estado do Rio de Janeiro. A incompetência de todas as agências governamentais em todas as esferas ficou patente. Em especial o total descaso da Prefeitura do Rio; que pela administração desastrosa de César Maia na área da saúde e no combate ao mosquito, entregou essa importante tarefa aos “especialistas de araque” que dizem que o combate ao mosquito adulto é errado. Com isso, levaram a perda de vidas inocentes num número nunca antes visto entre a população infantil de nossa cidade.

Mas esses são erros que vem de longe. Um exemplo disso, é que a falida administração do “Casal Garotinho”. Os agentes de saúde foram reduzidos drasticamente em favor da utilização das verbas destinadas a contratação desses profissionais em outras coisas “mais importantes” como publicidade e promoção do malfadado casal.

Uma prova da má administração e da verdadeira calamidade em que mergulharam nosso estado; está na compra (durante o governo Rosinha) de 1,5 milhões de doses de um larvicida cubano que, devido a sua alta toxicidade, só poderia ser aplicado pelos agentes de saúde após um treinamento e em períodos de tempo determinados.

Como não havia agentes de saúde em número suficiente para que todas as casas fossem visitadas dentro do intervalo máximo recomendado; já que vinham sendo demitidos desde o primeiro governo “Garotinho”, a solução mágica encontrada pelo casal foi à distribuição para que os próprios moradores colocassem o larvicida em suas casas. Contudo, não houve um treinamento dessas pessoas. O resultado foi que várias famílias que receberam o tal larvicida, começaram a ter problemas de intoxicação devido a superdosagem do produto.

A vigilância sanitária ordenou então, que só os agentes aplicassem o produto. Como não havia agentes suficientes, os “gênios” determinaram o recolhimento do larvicida aos depósitos. E lá estão até hoje, próximos de perderem a validade.

Essa brincadeira de mau gosto representou um rombo aos cofres públicos no valor de aproximadamente R$ 8 milhões. O caso fica ainda mais grave quando se sabe que, na época, existiam larvicidas similares no mercado nacional; mais baratos e mais eficientes do que o cubano. Por que não se apura quem ganhou com essa operação e quanto foi “arrecadado”? Mesmo que a operação tenha sido completamente legal, o desmantelamento criminoso do sistema, que funcionava perfeitamente desde o início do século XX e que foi capaz de erradicar o mosquito em nossa cidade; deveria ser alvo de uma investigação rigorosa.

A nós cariocas, resta apenas lamentar a incompetência; a maldade e a má fé que alguns cidadãos que se elegem para cargos públicos e se locupletam deles, como se a eles pertencessem todas as almas daquele estado ou município. Escândalos, desvios, mamatas, inaptidão, inércia e uma imperícia brutal em gerir a coisa pública são as únicas lembranças que certos políticos deixam depois que passam pelos cargos máximos do executivo.

Infelizmente, ainda demorará muito para que nosso povo seja capaz de banir esse tipo de pessoas do convívio nacional e da política. Afinal, um candidato eleito deve usar suas habilidades para promover o bem-estar de uma comunidade; e não apenas aproveitar-se dela.

Qual é a sua opinião caro leitor?

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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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