Nem tanto. Se levarmos em consideração que as áreas destinadas às plantações que fornecerão as matérias-primas para os combustíveis ocuparão áreas ocupadas por plantações de alimentos, convenhamos que não é uma grande troca. Eu não sou movido à álcool ou biodiesel. Alguém é?
Não é só isso!
O que sobrará da Amazônia se hoje, sem um consumo tão grande biocombustíveis em nível global, as plantações de soja estão literalmente violentado a floresta de forma irreversível? Imaginemos mais soja ainda e cana-de-açúcar…
E não é só isso!
Os alimentos já estão registrando altas consideráveis no “mercado global”. Será que não são fatos com estreitos laços?
Será que esse é o resultado do tal “agrobusiness”? É isso o tal desenvolvimento?
Então quer dizer que o que existe de mais moderno no mundo hoje é fazer as pessoas morrer de fome para sustentar mordomias automobilísticas de poucos? É isso a consciência ambiental? Isso se chama preservação do planeta?
Será que os “magos” da economia pedirão socorro aos poderosos Bancos Centrais para salvar africanos, latinos e asiáticos que irão sofrer mais ainda do que já sofrem com a falta de comida e o seu encarecimento, assim como fizeram há poucos dias para salvar o “mercado”?
Leia o editorial do New York Times sobre o assunto. Você não verá tais questionamentos nos jornais brasileiros. Aqui, comemora-se o “desenvolvimento”.