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Finasa/Osasco e Fiat/Minas decidem neste sábado, a partir das 15h15 em Belo Horizonte, o título do grupo B e, em conseqüência, a vaga para a final do quarto e último torneio classificatório da Superliga Feminina. As duas equipes estão invictas nesta fase.
Depois de manter a invencibilidade no grupo ao derrotar o Mackenzie/Cia do Terno por 3 x 0 nesta quinta-feira, também em Belo Horizonte, sem a atacante Paula Pequeno, com indisposição, o Osasco treinou nesta sexta na capital mineira.
“Precisamos corrigir os erros da partida diante do Mackenzie. Foram erros bobos que não podemos repetir. O Minas deve vir forte, pois o jogo é decisivo, e precisaremos encarar a partida com seriedade”, comentou a atacante Natália. “A volta da Paula dá mais experiência e segurança até porque está totalmente entrosada com o grupo.”
Para a líbero Marcelinha, o Osasco deverá estar pronto para enfrentar a pressão do adversário e de sua torcida. “Vamos treinar bastante para corrigir os erros de contra-ataque. Por ser uma decisão, o jogo contra o Minas traz uma pressão maior, mas nossa equipe está acostumada a lidar com isso”, lembrou.
“Vamos ter de jogar a 100% para conseguir a vitória. Com esse novo formato temos de tomar todo cuidado, pois qualquer tropeço nos tira das decisões destes torneios antecedentes ao playoff”.
Já a levantadora Carol Albuquerque acredita que o Minas contará com grande apoio das arquibancadas. “A torcida do Minas incentiva muito seu time e é difícil de encará-la. Temos de entrar concentradas e focadas no nosso objetivo”, disse.
Para o técnico Luizomar de Moura, é importante o Osasco jogar com tranqüilidade. “Temos de manter a disciplina tática mostrada ao longo do campeonato. O Minas ganhou o reforço da Ciça, que estava contundida, e é uma equipe perigosa”, comentou.
“Temos de impor nosso padrão de saque e a defesa precisa funcionar. O objetivo é ter serenidade nas viradas de bolas, aproveitando nosso potencial de ataque e, dessa forma, pressionar o Minas.”
O grande objetivo do Osasco, segundo Luizomar, é a liderança na classificação geral. “Queremos terminar o campeonato em primeiro lugar para ter a vantagem do mando de jogo nos playoffs. Este novo sistema está sendo importante para o vôlei feminino, pois amadurece as jogadoras mais jovens ao obrigá-las a jogar várias partidas que tem valor de semifinal e algumas finais”, avaliou.
Do UOL Esporte
