A Embrapa Amapá, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realiza no dia 10 novembro, no auditório da instituição de pesquisa, em Macapá o curso “Como alimentar peixes e evitar doenças na piscicultura”.
O curso é gratuito, ofertado exclusivamente a piscicultores e técnicos que atuam nesta atividade, por meio de uma parceria entre a Embrapa Amapá, o CNPq e a Rede AquaBrasil, coordenada pela Embrapa Pantanal (Mato Grosso do Sul). Foram oferecidas 50 vagas.
De acordo com o coordenador do evento, pesquisador Marcos Tavares Dias, a programação constará de palestras e debates, pela manhã e à tarde, sobre diversos temas relacionados à sanidade de peixes cultivados, especialmente algumas espécies mais comuns em pisciculturas do estado do Amapá.
Para falar sobre a legalização da piscicultura, com orientações de como e onde obter a licença ambiental, foi convidado o Engenheiro de Pesca Geraldo Roberto Pinto, Coordenador do Núcleo de Recursos Pesqueiros do Ibama do Amapá. Em seguida, a pesquisadora da Embrapa Amapá, Eliane Tie Oba Yoshioka, abordará o tema alimentação e nutrição de tambaqui, tambacu e tambatinga, com destaque paras os tipos de rações, biometria, estocagem e problemas nutriconais.
Durante a tarde, Marcos Tavares Dias abordará as formas de cuidados e tratamentos de doenças de peixes cultivados. A oferta deste curso faz parte das atividades do projeto “Aspectos Sanitários e Parasitológicos de Peixes Cultivados em Pisciculturas de Macapá, Estado do Amapá: Diagnóstico e Intervenções”, que recebe recursos financeiros do CNPq, Ministério da Agricultura, Rede AquaBrasil (da Embrapa Pantanal, no Mato Grosso do Sul) e Ministério da Pesca e Aquicultura.
Por meio deste projeto, em três anos a Embrapa Amapá espera prover o mercado e demais setores da atividade com informações técnico-científicas capazes de estabelecer critérios para programas de sanidade para peixes cultivados no Amapá. Outra linha de trabalho é a formação de recursos humanos para atuar no setor produtivo do Estado. “Estamos oferecendo cursos e seminários, pois a capacitação de pessoal é importante para o monitoramento constante das condições sanitárias dos cultivos e para o conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos piscicultores”, disse Marcos Tavares, doutor em Aquicultura.
Fonte = Embrapa