por Gabriel Galvão*
Aqui na empresa, quando cheguei no setor onde hoje me encontro, tudo era um caos. Pela falta de pessoal qualificado, os processos estavam descontrolados e nada ia bem. Após um reforço de capital humano e muito suor, conseguimos reverter a situação. Tudo o estresse poderia ser evitado com uma simples prática: o controle dos processos.
Uma empresa que não atenta para o controle de seus procedimentos corre o grande risco de “perder a mão” para o serviço. Ou seja, os colaboradores acabam renegando o jeito certo de proceder ou mesmo esquecendo a maneira correta de realizar suas tarefas, executando-as de qualquer jeito e prejudicando toda uma cadeia de atividades a longo prazo. Sem controle, fica difícil manter a qualidade do que é feito numa organização.
Após algum tempo da seção indo de vento em popa, nós relaxamos um pouco e os processos ficaram novamente a desejar. Os gestores tiveram que “dar uma pressão” para que a rotina dos procedimentos voltasse a ser constante e as atividades não fossem prejudicadas. Graças a isso, tudo voltou ao seu normal e continuamos a agir assim hoje em dia.
Controlar os processos, desde uma grande operação de montagem de um avião até a confecção de uma simples carta para um fornecedor, ao meu ver, é a base para a qualidade numa empresa. Além de manter um padrão nas atividades, a quantidade de erros cai muito enquanto a qualidade somente sobe. Outras vantagens são o mínimo de retrabalho e custos mais baixos para a empresa pela diminuição do desperdício de recursos e tempo.
Ficarei sempre atento ao controle dos meus procedimentos, procurando transferir esse cuidado para minha vida pessoal. Conciliar faculdade, trabalho, casa, família e vida social não é das tarefas mais fáceis, mas o controle dos processos está aí para auxiliar.
*Gabriel Galvão é editor do Blog Administrando