Com um público formado por representantes da sociedade civil, técnicos da área de habitação e vereadores de várias cidades do Estado, foi realizado na tarde de sexta-feira, 14 de agosto, o debate sobre “Produção e Qualificação de Moradias de Interesse Social”.
O evento, realizado no auditório da Associação Comercial de Osasco (ACEO), integrou o I Fórum de Tecnologia Social de Osasco, promovido pela Prefeitura de Osasco.
O debate contou com as participações do secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Sérgio Gonçalves, da secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, e da superintendente nacional da Caixa Econômica Federal, Bernadete Cury. Na oportunidade, os convidados puderam tirar dúvidas e trocar experiência com os palestrantes.
A abertura do encontro ficou por conta do secretário de Habitação, Sérgio Gonçalves, que apresentou um panorama das políticas públicas de desenvolvimento urbano de Osasco, como por exemplo, os programas de urbanização gradual de favelas e a entrega de títulos de regularização fundiária. “Mas tudo isso só é possível porque o governo federal tem participado efetivamente de nossos projetos”, disse, destacando que atualmente existem no município 200 mil pessoas vivendo em favelas ou áreas livres.
Já a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, destacou que atualmente o Brasil possui um déficit habitacional de 6,3 milhões de moradias que vem sendo reduzido com o PAC e o Programa Minha Casa Minha Vida. “Nosso objetivo é criar um mercado popular de habitação e dar oportunidade para que a população de baixíssima renda tenha condições de acessar bens de longo prazo, ao invés de comprar apenas bens duráveis como geladeiras e fogões”, falou, salientando que, antes de entregar as chaves, o poder público deve investir na sustentabilidade do empreendimento imobiliário. “É importante ver que nossas ações conseguem ser materializadas para ajudar as pessoas”, acrescentou.
Para a superintendente nacional da Caixa Econômica Federal, Bernadete Cury, os resultados dos programas habitacionais do País se devem ao “olhar de um governo que busca e visa a inclusão social”, por isso, mais famílias têm a capacidade de assumir crédito. “Somos agentes financeiros do Programa Minha Casa, Minha Vida e prestamos contas ao Ministério das Cidades todas as semanas. A população está com grande expectativa sobre o programa e não podemos frustrá-la”, disse.