A última grande sacada do “Novo Jeito de Governar” é fechar escolas e/ou acabar com turmas, num processo chamado ‘enturmação’, para conter custos e não precisar efetivar os professores devidamente aprovados em concurso público.
Segundo um comentarista político-econômico (cujo nome começa com “L” e termina com “asier” e não tem nada no meio; dispenso o sobrenome. É velho conhecido) de uma empresa graúda de comunicação do sul (aquela das três letrinhas), “a atitude é corajosa e louvável. Agora é esperar para ver se vai dar resultado.”
Já foi dito trocentas milhões de vezes que a educação é um dos pilares (eu diria o principal) do desenvolvimento (seja qual for o conceito de desenvolvimento, inclusive aquele que hoje impera: desenvolvimento = capacidade de consumo = quantidade de bens que se pode comprar) social. Mas, ao que tudo indica, teremos de esperar mais um pouco pelo tal desenvolvimento (seja qual for), porque agora vamos ver se a medida do governo (?) estadual vai dar certo.
E como os efeitos dos mandos e desmandos dos governos (?) na educação levam um tempo considerável para se fazer perceber na e pela sociedade, é provável que o estado (nós o povo, porque eles, a elite econômica e política não se “enturma” por aí) esteja embarcando numa canoa furada e remendada com Ping Pong.
Enfim, somos todos cobaias; somos ratos! Seja professor ou aluno! Não sei qual ditado se enquadraria melhor em tal situação: o campeiro “preteou o olho do gateado” ou o murphyniano “nada é tão ruim que não possa ser piorado”!?
A continuar assim, o que será daquele estado que já foi modelo para o Brasil daqui há 20 ou 30 anos? Um exemplo de como a incompetência de governos (?) e a ganância dos empresários é capaz de jogar a história de lutas e conquista de um povo no lixo por poder?
Bom, mas quem elegeu este governo (?) deve estar satisfeito. Só espero que não falte transporte escolar (como aconteceu em 2007) para os “enturmados” e “reescolados”… inclusive para os filhos dos devotos da ave de bico longo.