LÍNGUAS, MORDIDAS E A FALAÇÃO.

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Em Boca Fechada Não Entra Mosca.

No dia 08/02/08, publiquei um post (FADAS, DUENDES E A ESTÓRIA DO BOITATÁ) sobre um artigo que li de autoria do Juiz Siro Darlan, onde ele acusava a sociedade de hipócrita e queixava-se do tratamento dado ao traficante Tuchinha da Mangueira. No artigo ele fazia um paralelo entre esse traficante e o bandido retratado no filme “Meu Nome Não É Johnny”.

Como sempre em sua carreira; sua visão equivocada do mundo e o incrível hábito de achar que assassinos psicopatas (de qualquer idade) são meros coitadinhos que merecem amparo e amor, ao invés de serem banidos e execrados eternamente da sociedade, o meritíssimo senhor juiz tecia elogios a “tentativa de reabilitação” do traficante e descia “o malho” em nós, as vítimas dessa calhordada toda; alegando que somos hipócritas e impedimos que os bandidos se ressocializem.

Pois é, como muitas autoridades que deveriam estar ao lado dos cidadãos de bem e, na verdade, morrem de amores pelos bandidos fazendo leis e vista grossa para assassinos, estupradores, psicopatas sádicos e toda gama de animais e bestas-feras que usam as cidades e os cidadãos de bem como seu campo de caça. O juiz se sentia indignado com a maneira pela qual Tuchinha que “tentava se regenerar” era tratado pela polícia do Rio e pelas autoridades de segurança do Estado.

Infelizmente (ou felizmente para mim), não conheço o magistrado pessoalmente e se conhecesse, exprimiria minhas opiniões sobre sua atuação na vara de menores e esses seus pensamentos “modernosos” em relação a bandidos perigosos. Certamente, como cidadão de bem, seria encaminhado ao encarceramento, pois Sua Excelência não se agradaria de minhas opiniões. Sabemos que juízes, no Brasil, acham que são Deuses Olímpicos que não podem ser tocados ou contestados por meros mortais rastejantes.

Pois é Dr. Siro, seu “injustiçado” e “em ressocialização” Tuchinha, foi novamente preso sábado e a polícia carioca tem provas de que, mesmo quando anunciava sua “recuperação” ele continuava a frente do tráfico de drogas no morro. Fato esse, aliás, que eu, meu vizinho, o amigo da minha filha e o Papa, já sabíamos; menos o senhor, é claro. Afinal, os juízes criminais (ou não) no Brasil acreditam em Saci Pererê, Boitatá e Mula Sem Cabeça.

A maior prova, tivemos recentemente no Mato Grosso, onde um juiz muito preocupado com os direitos humanos soltou mais de trezentos condenados por estupro, assassinato e outros crimes brutais. Pelo simples fato de terem cumprido um sexto da pena e, na maioria dos casos, os meliantes sequer tinham solicitado o benefício. O magistrado alegou que o STJ acabou com a figura do crime hediondo. Sim, concordo com ele, mas o STJ não disse que o benefício é automático. Logo, ele cometeu uma barbaridade e uma excrescência para com a sociedade. Espero, em meu íntimo, que nenhum desses psicopatas que ele devolveu as ruas, ataque um parente dele. Caso contrário, terá uma grande oportunidade de perceber a imbecilidade que fez.

Já chegou o momento de nosso judiciário e nossos legisladores entenderem que existe uma determinada categoria de bandidos que é impermeável à vida social. São indivíduos que jamais viverão dentro da lei e que devem ser mantidos, a todo custo, longe da sociedade. Acreditar que um traficante acostumado a matar, pela menor contrariedade, e a faturar milhões por mês sem qualquer esforço; aceitará trabalhar pelas migalhas com as quais nós, cidadãos de bem, temos que sobreviver é uma infantilidade ridícula. Ou puramente má fé.

No mais, caro juiz, refaça seus conceitos. Pense que a sociedade o paga para que fiscalize a aplicação da lei e nada mais. Aprenda que por mais que parecem inocentes e recuperados, psicopatas e criminosos contumazes jamais se adaptarão a vida regrada e ao convívio social saudável. Recuperação e ressocialização sim; mas para quem pode e merece. Assassinos sociopatas e coisas do gênero, merecem apenas os porões e o sofrimento do cativeiro.

 

 

 

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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
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LÍNGUAS, MORDIDAS E A FALAÇÃO.

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