Para manter a competitividade e sobreviver no ambiente corporativo as empresas prestadoras de serviços em Tecnologia da Informação (TI) encontraram novas alternativas de negócio para apoiar suas estratégias de expansão. De olho não apenas no mercado brasileiro, essas companhias têm encontrado excelentes oportunidades no exterior, especialmente em países da América Latina. Estudo do instituto Gartner indica que a terceirização vem crescendo significativamente mais nos países latino-americanos do que no restante do mundo.
Assim, o Brasil passa a ser visto no cenário mundial como um verdadeiro pólo de outsourcing, brigando de igual para igual com empresas que atuam no mercado internacional. Já é comum grandes corporações terceirizarem suas infra-estruturas de TI a partir do Brasil, escolhendo um contratante que possa agregar qualidade ao seu negócio. Esses são os chamados ‘centros de competência’, em verdadeiro processo de efervescência no país.
Se antes as empresas nacionais precisavam competir com as ‘irmãs’ brasileiras, agora a ‘disputa’ é mais acirrada, já que atuar em outro país requer investimentos especialmente em mão-de-obra. O outsourcing de Service Desk tem tudo para ganhar mais adeptos a médio prazo. A previsão do Forrester Research aponta que esses segmentos devem atingir, em 2009, US$ 15,5 bilhões.
O Brasil não carece de bons prestadores de serviços em TI. A carência maior reside na ausência de investimentos governamentais que possam fomentar e fortalecer o país como um pólo de outsourcing. Entre os contratantes, na maior parte das vezes, fica claro a disposição de fechar um contrato de gestão de Service Desk com o fornecedor local, ao invés de eleger um parceiro na Índia ou na China.
Modelos bem sucedidos de projetos de terceirização em multinacionais funcionam como cartão de visitas para que o trabalho brasileiro seja reconhecido, e muitas vezes, levado para fora. A competitividade nacional, especialmente no que tange a infra-estrutura de TI, faz com que os ‘centros de competência’ ganhem cada vez mais espaço no cenário corporativo internacional. Mais.
FONTE: Brasil Opportunities Brasil