ESMOLAS, ÍNDIOS, E NENHUM CACIQUE.

ESN: 16675-080201-838850-87

Fome Ind?gena

 

O Brasil é uma terra de paradoxos?

Um exemplo claro de que é, teima em assaltar os noticiários todos os anos: A morte de índios por desnutrição.

Populações “indígenas” malogram em situação desesperadora, passando fome e relegando suas crianças ao abraço gelado de uma morte terrível. Afinal, como explicar a morte de um índio por inanição? Seca inclemente? Pragas nas lavouras? Doenças que impossibilitem os mais velhos de trabalharem e gerarem o sustento para os mais jovens?

Nada disso: Comodismo e esmolas.

Afinal, antes que Cabral chegasse aqui, os índios caçavam, pescavam e viviam de tudo que a floresta podia oferecer. Que consiste, como sabemos, numa gama enorme de raízes, frutas, palmitos, folhagens e pequenos animais.

Mas, criou-se um governo. E num desses governos, alguém salientou que índio é débil mental. Não sabe o que quer e deve ser amparado em tudo, por uma instituição como a FUNAI. Resolveram transformar nossos índios, em mendigos famintos. Inventaram a tal da “cesta básica” e, além disso, começaram a distribuir uns trocadinhos “para ajudar”.

Assim, geração após geração, nossos índios guerreiros e orgulhosos, perceberam que não era mais preciso embrenharem-se na mata, para buscar o que comer. E nem necessário criar animais ou plantar. Descobriram que, com certas limitações, dava “para ir levando” com a cesta básica dada pelo governo e mais a mixaria que “pingava”. Ao invés de passarem as gerações futuras às técnicas de plantio, colheita e de identificação dos recursos disponíveis na selva; passaram apenas o legado da preguiça, do comodismo e da dependência.

E hoje, anos depois, vemos índios morrendo de fome todos os anos em aldeias cercadas por matas verdejantes; em tribos donas de vastas extensões de terras férteis. Olhando as índias e os índios, vestidos de calças jeans, sutiã, tênis e camisetas; vemos o resultado cruel de uma política assistencialista e que valoriza o ócio e a dependência do governo.

Os antes altaneiros e bravos, hoje são apenas analfabetos indolentes e uma raça de indigentes esfomeados que morrem, de fome e sede, ante um manancial quase infinito de pão e mel. Sem o domínio da tecnologia mais rudimentar desenvolvida pela humanidade a milhares de anos atrás. Vagam drogados, bêbados ou esfomeados, em tribos que se tornaram apenas favelas rurais. Mentes e corações vazios e ávidos pela caridade governamental. E a caridade de quem desejar contribuir com algo. Prontos para nomearem como cacique, quem acenar com a maior esmola.

Um triste exemplo prático do risco que corre nossa população mais pobre ao adaptar-se a vida com as “bolsas-isso”; “cheques-aquilo” e “auxílio aquilo outro”. Repetindo o erro cometido com os índios, levamos para o barril de pólvora das áreas urbanas a política que premia o ócio e a paralisia mental. Formando uma geração de novos “zumbis sociais”; seres que jamais evoluirão para uma classe social mais elevada e que se encontram em estado de adaptação e satisfação plena com a condição de miserabilidade em que vivem.

Será isso que nossos políticos querem?

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Texto originalmente escrito em: Visão Panorâmica
ESN: 16675-080201-838850-87

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ESMOLAS, ÍNDIOS, E NENHUM CACIQUE.

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