OS DIREITOS, OS HUMANOS, A HIPOCRISIA E A VERDADE.

A visão dos direitos humanos.


Uma notícia chamou-me a atenção hoje motivando esse post extraordinário; já que não costumo escrever aos domingos. Mas foi um acontecimento tão emblemático que, pode parecer exagero; talvez cause uma reação sensata dos homens que militam na área dos Direitos Humanos deste país.

Por uma corrupção da idéia central; o termo “Direitos Humanos” no Brasil tornou-se sinônimo de permissividade e de proteção à marginalidade. Os direitos do cidadão são, e assim deve ser, intocáveis e assegurados pela constituição e por um número enorme de regulamentos internacionais. A figura do “Homem da Lei” que mata impunemente, deve ser sempre combatida por toda a sociedade e pelos próprios policiais. E acredite, esse combate ocorre.

Infelizmente, pela mente tacanha e pelos interesses políticos imediatistas que rondam nossos palácios de governo. A defesa dos direitos humanos passou a ser uma arma eficaz no arsenal da demagogia geral. Inúmeras associações, ONG’s e entidades, proliferaram e se locupletam de recursos públicos através da bandeira dos “Direitos Humanos”.

A conversa é sempre a mesma após os tiroteios: “A polícia sempre entra aqui atirando”. Ou ainda: “Tava tudo em paz, aí o Caveirão apareceu dando tiro pra tudo que é lado”. Então, num instante a “sociedade organizada” lança a campanha: “Diga não ao Caveirão”. Pululam na TV, representantes dos tais direitos humanos, bradando que o uso do blindado é uma violência inadmissível. Um atentado contra as comunidades carentes e a “pessoa humana”. Centenas são arregimentados e promovem um “abaixo-assinado” visando a extinção do veículo. Nesse barco, certamente, colocam-se os usuários de drogas e pessoas com interesses (sejam quais forem) contrariados ou, simplesmente, alguém querendo aparecer.

A figura do blindado, negro adornado com a caveira, ou no caso da polícia civil: “O Pacificador”. É sempre usada por essas entidades como se fosse a mais pura abominação. Como se, em seu interior, assassinos sádicos e sedentos de sangue adentrassem as comunidades carentes para explodir as cabeças de crianças, velhos, inocentes e de quem mais passasse diante do veículo. Não importando que seja bandido ou não.

Graças a uma parte da mídia sensacionalista, a verdade vem aparecendo. Quando a TV acompanha as operações de perto; sempre vemos a chuva de balas que parte do alto e das posições estratégicas espalhadas pelos morros. O alvo; os policiais. Granadas, tiros dos mais variados calibres e bombas caseiras, atingem tudo e todos. Se surge algum ferido no conflito: Certamente foi a polícia. Retirem-se, pois os “Caveirões” e “Pacificadores”. Ordenem que os policiais subam as favelas de peito nu. Ou entreguem o governo logo ao tráfico e a bandidagem (se é que já não o fizeram).

Quanto à notícia que gerou o texto de hoje?

É esta:

O presidente do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (IDDH), advogado João Tancredo. Que também já foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ); e um dos maiores antagonistas dos blindados; sofreu uma tentativa de assalto quando saída da favela de Vigário Geral (RJ). Lá foi ouvir reclamações sobre o abuso e truculência da polícia na área. Motoqueiros emparelharam com seu carro e, como ele não parou, atiraram contra seu veículo várias vezes.

Mas calma, ele não sofreu nada. O carro dele é blindado.

Em terra que reina a hipocrisia, um velho ditado é mais popular que qualquer outra coisa: “A Farinha é pouca? Meu pirão primeiro”.


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